sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Capítulo 1

Olá a todos!

Amanda Rocha: Obrigada. É verdade. Decidi mudar um pouco as coisas.

Daniele Ferreira: Ok. Obrigada pelo comentário. Espero que goste do capítulo.

Divulgo aqui o blog da GiselleJemi - Amor Infinito

Este é o primeiro capítulo da história. Espero dar uma boa primeira impressão. Espero que essa história seja muito boa e que vocês gostem dela e não se afastem a meio. Realmente espero mesmo isso!

(Esse homem é lindo, Meu Deus. me segurem!)
O carro brilhante, entrou em alta velocidade na antiga mansão. Parou assim que chegou ao local onde devia ser estacionado. O motorista saiu do carro e deu a volta ao mesmo para abrir a porta. Samuel Jones, ou apenas Sam, como era tratado, desceu do carro e estendeu a mão para a linda mulher morena: Vanessa Palmer. As pessoas que entravam e saíam da mansão paravam para observar, curiosas, a mulher elegantemente vestida num traje preto e justo. Ela parou durante alguns minutos olhando a velha mansão. Emocionou-se ao rever aquela construção, maltratada pelos anos, mas ainda guardando traços de beleza. A mansão Verona tinha sido completamente arrasada nos últimos 8 anos. Algumas janelas e portas quebradas e rachadas. Mas para Vanessa isso não importava.
- Nada mal. - disse Sam Jones.
- Você gostou? - ela perguntou, observando atentamente a expressão do rosto dele.
- Muito.
- Você quer continuar aqui comigo?
- Claro que sim, os amigos vão dar força aos outros, não sei se sabia disso! - respondeu ele, sorrindo.
Ela sorriu de volta.
- O leilão vai começar daqui a meia hora. Só temos tempo para dar uma olhada. Vamos?
Ele concordou, atento às vozes excitadas do grupo de pessoas curiosas. Todos olhavam agora na direção do caminho onde o pomar começava e o pátio terminava. Logo em frente à mansão.
Um carro entrou em alta velocidade para dentro da mansão. Todas as pessoas se voltaram para o carro, incluindo Sam e Vanessa. O vidro do carro abriu e um homem com óculos escuros espreitou. Devido ao sol existente, poucas pessoas conseguiam reconhecer o rosto do homem. Poucos segundos depois, o carro tinha se afastado do local. Sam, parado ao lado de Vanessa, pensou que muitos homens da cidade teriam invejado a beleza do desconhecido. Pelo menos, o seu rosto.
Samuel costumava ser um homem com pouca autoestima. Talvez fosse essa a razão que fazia as mulheres afastarem-se dele.
Vanessa respirou fundo e caminhou em direção à porta, com Sam ao lado. As pessoas curiosas também seguiram as suas vidas.
- Quem era aquele homem? Eu não consegui o reconhecer. Você o conhecia? Ele pareceu olhar para você. Pareceu procurar por alguém. - Sam não conseguiu se conter.
Sem responder, ela continuou andando, passou pelo grupo e entrou na casa. Só parou no salão, atraída pelo teto decorado.
- Esse teto é tão antigo. - falou Vanessa lendo o papel do leilão com os pormenores da casa.
- Vanessa, porque você quer comprar esta casa? Para quê comprar essa casa? Não entendo. Tudo aqui é tão grande...Sei que você deseja uma casa de campo para passar o fim de semana...mas aqui? Você já tem a do Terrence, não precisa de uma mansão deste tamanho. A não ser que esteja com a intenção de vender a outra casa.
- Não. Sam, foi o que eu te contei...
- Mas Vanessa, você é viúva. Eu sei que devo te apoiar como todo o amigo faz ao outro mas eu não sou da opinião que deveria continuar com essa vingança.
- Eu entendo Sam. - disse ela. Respirou fundo e continuou - O Jonathan pode querer morar na casa do Terrence. O Terrence adorava aquela casa. Acho que Jonathan tem o direito de decidir o que fará com a casa do pai dele. Por enquanto, vou deixá-la como está. Sempre é útil ter uma casa no campo para realizar conferências.
Sam olhou para Vanessa espantado.
- Quando você resolveu isso? Eu não sabia de nada, Vanessa.
- Sei que é meu assessor financeiro, Sam. Mas também sou capaz de tomar decisões sem os seus conselhos. Acredite, tomarei o maior cuidado.
- E quanto às conferências?
- Todos os meus direitos sobre a casa estão especializados e o contrato de aluguel é apenas por cinco anos, mas estou cobrando um preço alto. Não se aborreça.
- Não tenho o costume de me aborrecer com negócios. - a expressão do seu rosto contradizia as palavras.
Vanessa notou e riu.
- Se você pudesse se ver no espelho agora, Sam! Sabe que dou o maior valor a seus conselhos, mas algumas coisas preciso fazer sozinha. Decidir onde vou morar é uma delas.
- Sim, mas acontece que você não tem ideia do quanto essa casa está mudada. Quando me falou dela a achei uma beleza. Isso parece cair em pedaços. De certeza que ninguém a vai querer!
- Pode ser. Mas acontece que nasci aqui e para mim esta casa é a mais encantadora do mundo.
- Você realmente nunca me respondeu a isso, Nessa. Você é a proprietária da casa? Mas eu pensava que o seu nome de solteira fosse Morris. Vanessa Morris.
- Não, sou Vanessa Palmer, sobrenome claro. O último dono da mansão foi Daniel Morris, era irmão da minha avó, quer dizer, não de sangue, mas os pais deles se casaram. Quando a minha avó morreu, a minha mãe acabou por morrer também pelo desgosto. Minha tia era esquizofrenica e acabou por morrer também pouco tempo depois, e o meu pai resolveu ir para os Estados Unidos, se afastar dos problemas da família e se restabelecer psicologicamente. Por isso, eu fui criada pelo Daniel Morris, o meu tio. No entanto, parece que os Morris gostavam muito das mulheres da minha família e o pai do meu primo, Joe Morris, casou com a minha tia. Eu acabei por ser criada pelo Daniel Morris, ao lado da Selena e do Joe.
- E depois foi viver com o seu pai?
- Sim. Quando cresci. Deixei o Joe e a Selena. Mais tarde, soube que a Selena padecia da mesma doença da minha tia, esquizofrenia. Quis regressar a Inglaterra mas naquela altura casei com o Terrence.
Sam olhava para os cantos da mansão, aterrorizado. Estava tudo coberto de teias de aranha. Nem ao menos haviam feito uma limpeza para o dia do leilão.
- Bem...horrível! - Sam deixou escapar o comentário.
- Não me importo. Comprarei a casa de qualquer jeito.
- Ainda assim...
Sam desistiu de argumentar. Sabia que a viúva de Terrence Foster não precisava se preocupar com o preço de uma mansão. Ela tinha herdado ouro, mansões, indústrias, além de inúmeras ações de uma empresa multinacional com sede nos Estados Unidos. Terrence e Vanessa tinham só um filho, Jonathan, que havia herdado parte dos bens. Atualmente, Jonathan estava em Inglaterra com a prima, Miley Foster.
Terrence Foster tinha casado com Vanessa, já quase na casa dos sessenta anos de idade, depois de tantos outros casamentos que não lhe deram nenhum filho. Foi graças a esse filho, Jonathan, que Vanessa pôde controlar a fortuna dos Foster depois da morte do marido. O casamento entre o homem de quase 60 anos e a jovem de 20 tinha sido feliz apesar da grande diferença de idade. Terrence adorava a mulher que lhe dera o filho desejado durante tanto tempo. Sam sabia que, antes do casamento com Vanessa, Terrence tinha sido um patrão exigente e irritante. Todos os seus amigos se riam após o seu casamento com uma jovem tão nova. Terrence não gostava e chegou até a partir uma máquina de um fotógrafo. Terrence tinha idade para ser pai, ou até mesmo avô, de Vanessa.
Quando Jonathan nasceu, Terrence chegou a pensar em fazer um teste de paternidade. Três anos depois, o filho mostrou a todos que era legitimo pois os seus traços foram se tornando espantosamente parecidos com o pai. Ninguém mais ousou duvidar da paternidade de Terrence. Ele adorava Jonathan. Teria mimado demais o filho se Vanessa não tivesse assumido uma posição firme para evitar isso. Terrence morreu pouco tempo depois de o filho completar 7 anos e Jonathan ficou muito triste e deprimido. Durante 3 meses, com a ajuda de Miley, Vanessa conseguiu ajudar o filho a superar a morte do pai.
Sam e Vanessa se deslocaram até ao salão. O leilão estava começando. Estava cheio de gente mas a maioria, para Sam, era apenas de espectadores curiosos para saber quem ficaria com a mansão. De repente, Sam notou a presença do homem que tinha chegado momentos antes. Estava com um enorme sobretudo preto vestido e com óculos escuros que lhe tapavam metade do rosto. Sem dúvida que ele não queria ser reconhecido no meio da população.
- Se você se criou aqui, quase que como filha de seu "tio" - fez aspas com os dedos - porque Daniel não lhe deu a casa? - Sam queria saber mais.
- Meu tio Daniel morreu sem fazer testamento e a casa se tornou propriedade do meu primo Joe mas ele não se perde com essas coisas. Ainda é novo e não queria uma casa velha. Sem perder tempo, ele mandou vender Verona. Ele precisa mais do dinheiro que da casa.
- Porque ele não ofereceu a casa a você?
- Joe jamais gostou de mim. Apesar de saber que eu estaria interessada em comprar Verona, achou que eu não pagaria o preço justo. Talvez quisesse dificultar a compra para mim, por isso resolveu fazer o leilão. Pode ser que receba mais dinheiro dessa maneira. Sei que Joe recebeu uma outra oferta boa, além da minha. - disse ela com um rancor na voz - Provavelmente achou que o preço subiria mais no leilão público.
- Você conhece o outro interessado? - perguntou Sam pouco atento na conversa.
Vanessa sorriu para Sam.
- Como se você não o soubesse!
Sam finalmente se deu conta.
- Ah, o Zachary Brown?
- Exatamente.
As pessoas falaram mais alto quando dois homens se sentaram em duas cadeiras que estavam perto de uma mesa.
- Sei que você conhece muitas das pessoas que estão aqui. - continuou Sam, falando baixinho - A gente não esquece, mesmo depois de oito anos, não é?
- Sem dúvida, Sam.
- E eles se lembram de você?
- Alguns...
- Você deve ter mudado muito.
Vanessa sorriu.
- Sim, talvez um pouco. - ela respondeu, olhando em redor. De vez em quando os seus olhos pretos paravam, ao reconhecer um velho conhecido - Era um pouco exagerada, com tendência para dramatizar a realidade. Era uma sonhadora.
- Não consigo te imaginar dessa maneira. Só te conheço como uma mulher reservada. Sou um amigo muito idiota!
Ela riu.
- Agradeço, mas Sam, você é um grande amigo meu, mesmo que não estivesse presente nos meus momentos aqui em Inglaterra.
- Espero que sim.
O leiloeiro bateu com o martelo. O ruído chamou a atenção de todos.
- Boa tarde, meus senhores e minhas senhoras. Como sabem, venho leiloar uma mansão riquíssima em anos chamada Verona. - Ele continuava lendo o papel do leilão mas depressa fez um aparte - Devo acrescentar que o meu cliente não venderá a propriedade por um preço inferior a 70 mil libras*. Portanto, tendo em vista isto, inicio o leilão.
Fez-se um breve silêncio. De repente, um homem acima do seu peso e baixo levantou o seu papel.
- Recebi uma oferta de cinquenta mil libras. - falou o leiloeiro.
Vanessa olhou para Sam e mandou:
- Faça as ofertas!
Sam respirou fundo e levantou a mão.
- Cinquenta e uma mil libras.
O leiloeiro ia a falar mas o mesmo homem o interrompeu.
- Cinquenta e cinco mil.
- Sessenta. - gritou Sam.
Vanessa continuava tranquila. Sussurrou para Sam: "O céu é o limite, meu amigo!". Ele respirou fundo sentindo medo. A Vanessa endoideceu de vez, pensava ele.
O preço foi subindo. quando chegou a oitenta mil libras, as pessoas começaram a sussurrar. Por fim, o tal homem saiu do salão, insatisfeito e sacudindo a cabeça. Sam sorriu, vitorioso.
- Oitenta mil...uma...oitenta mil...duas... - o leiloeiro foi travado pelo homem que estava vestido de preto e encostado a uma parede. Sam olhou para o homem.
- Noventa mil. - disse ele.
"Noventa mil? Mas ele não deve ter tanto dinheiro assim!" - pensou Sam.
Naquele momento, Vanessa falou:
- Cem mil libras.
- Cento e dez mil. - retrucou o homem.
- Cento e vinte. - respondeu Vanessa.
As pessoas presentes estavam excitadas com a forma como o leilão ocorria. Com os nervos à flor da pele. O preço continuava subindo e Sam colocou a mão na cabeça. Será que Vanessa tinha enlouquecido? Aquela mansão não custaria tanto quanto o preço da compra. O preço estava subindo tanto que era completamente fora do mercado.
Repentinamente, o homem se afastou da parede e saiu da mansão. O leiloeiro esperou uns segundos e em segundos também entregou a mansão Verona a Vanessa. Ela nem se virou para ver o homem se afastar.
- Cento e setenta mil libras! Você endoideceu, Nessa! - exclamou Sam, transtornado - Esta mansão valia apenas o limite mínimo de cinquenta mil e nada mais...cento e setenta...
- Fique quieto, Sam - disse ela com frieza - Você está me cansando.
- A mansão não vale tanto. - ele insistiu - Você entende o que fez? Aquele homem desconhecido nunca teria pago o valor que ofereceu pela mansão. Não pode ter tanto dinheiro assim vestido daquela maneira.
- Você ainda não está entendendo, Sam. - ela disse, séria.
- Não estou? Ele não iria pagar, Nessa!
- Você não notou as pessoas gostando de tudo aquilo lá dentro? - perguntou ela.
- Sim, mas pensava que fossem umas interesseiras.
- O homem que estava de preto, que não queria ser reconhecido...
- Sim, mas ele estava preto e se vestia mal.
- Ele era o Zachary Brown, Sam! Ele era o Zachary!


* Não me perguntem o que são libras para reais/euros, apenas inventei um preço razoável (e enorme) da moeda inglesa para a mansão.

Pronto.
Espero que tenham gostado. Foi enorme! Mas foi o início de tudo e é para vocês terem uma introdução da história.
Queria vos perguntar o que acham do Sam Claflin. Infelizmente ele é um homem casado. Está com a atriz Laura Haddock. Mas enfim...

Beijos.

2 comentários:

  1. wow eu A.D.O.R.E.I!!! sério mesmo, adorei o capítulo e acho que minhas apostas ( de que ia adorar a fic) estavam certas, pq se no primeiro capítulo vc já conseguiu me fisgar...
    Posta logo
    bjsss

    ResponderEliminar
  2. Amei o capítulo de estréia! Hom, mas isso não é novidade.
    A casa deve ter um imenso valor para Vanessa, para ser capaz de pagar um preço tão alto...
    Zachary.... eu amo esse homem! Ainda mais com aquela descrição.
    Acho o Sam muito bonito, obrigada por apresentá-lo! Haha
    Posta logo.
    Beijos!

    ResponderEliminar