Olá a todos!
Obrigada pelos comentários. É bom saber que estão gostando da história.
Este novo capitulo é já dedicado aos fãs de Nelena.
Anteriormente:
Joe Harris devia ter motivos de sobra para querer ver pelas costas a
família Smith. Demetria só gostaria de saber que motivos eram esses.
...
Capitulo 6 - Parte 4
Selena Williams e Nick Collins tinham se encontrado num restaurante e estavam conversando.
- Então Selena, como vai a sua empresa?
Selena respondeu enquanto girava seu copo, com seus dedos finos, que continha um liquido dentro.
- Vai bem. A concorrência com a STL está dando connosco em doidos mas tentamos resistir.
- Você, não tem falado muito com o David? - Nick teve medo de perguntar mas conseguiu ter coragem. De onde veio essa coragem nem ele sabia.
Selena abanou a cabeça.
- Ele tentou algo comigo, tentou reatar mas não lhe dei chances.
- Você já não gosta dele? Ele te ama...ainda?
Nick ficou pensando se estaria se intrometendo demais na vida da melhor amiga de Demetria e também empresária. Estava apenas curioso ou havia algo mais? Que Nick se sentiu atraído pela beleza de Selena, isso era uma certeza mas apaixonado? Isso seria quase impossível. Nick apenas se apaixonaria de certeza pelo seu trabalho assim como David Wilson. Nisso eles eram parecidos. David Wilson era um tipo conquistador, olhava muito para as mulheres mas Nick não era desse tipo. Embora se interessar apenas pelo trabalho ele não ligava muito a mulheres. Nisso ele era mais parecido com o empresário George Smith, pai da Demetria, da Camilla e do Zachary.
- Eu já não gosto dele. E acho que ele nunca me amou de verdade. Você o conhece nem que seja pelas revistas. Ele não é o tipo de homem que se apaixona perdidamente por uma mulher. Mais depressa ele se apaixona por uma vaca - Selena se apressou a emendar o que disse. Teve medo que Nick entendesse que vaca fosse uma prostituta. - o animal, claro, do que por uma mulher.
Nick sorriu.
- Eu entendi. As revistas diziam que vocês se iriam casar em breve mas quando se separaram todos ficaram boquiabertos. Pareciam um casal sólido.
- É. - respondeu Selena olhando para o seu copo com um olhar sério - Todos tinham esperança que nos casássemos e que fôssemos felizes mas a Miley me alertou para o que estava fazendo. O David é quase como o Harris. - Selena olhou para Nick - Sabe quem é Joe Harris?
- Quem não sabe quem é ele? - disse Nick olhando para Selena como se ela tivesse feito uma pergunta óbvia.
- É verdade. Todos conhecem esse idiota do Harris.
- Dizem que ele é um ótimo empresário mas as mulheres o odeiam.
- Eu namorei com aquele idiota mas ele me usou como usou a irmã da Demi. Mas eu fui mais esperta. Soube o que ele queria fazer.
- Selena, você se tornou empresária como?
Selena respirou fundo.
- Eu me tornei empresária graças ao Joe. Eu até então era uma adolescente normal que ia à escola, estava na faculdade e ajudava os meus pais numa pequena loja. Eu conheço o Joe graças à irmã dela. Já fomos amigas mas nos distanciámos depois do meu fim de namoro com ele.
- O Joe Harris tem irmã? - perguntou Nick chocado. Sempre pensava que ele fosse filho único.
- Sim. Mas ele não quer levar a irmã para as revistas. A irmã tem o seu trabalho.
- E...como você conheceu a Demi?
- Nós estudávamos na mesma escola. Nunca fui com a cara da Camilla. Liga muito aos bens materiais. Ainda é uma criança. Ainda bem que a Miley toma conta dela. A Miley é muito responsável. Ainda bem que a Camilla conseguiu encontrar uma grande melhor amiga para ela.
- Pois.
Selena olhou para Nick.
- A Miley me contou. Vocês terminaram o namoro.
- Eu pedi segredo a ela. Porque é que ela te contou? - perguntou Nick revoltado.
- Ela estava mal. Ela teve de me dizer o que era. Ela só inventou uma desculpa à Camilla porque... - Selena riu - Você sabe como é a irmã da Demi, se ela soubesse isso Londres inteira já estaria sabendo do que se estava passando com vocês.
- Entendo. Viver com a Camilla não deve ser fácil.
- Não é fácil para ninguém. - disse Selena rindo.
Nick sorriu. Selena olhou para o seu relógio de pulso.
- Vou ter que ir Nick, tenho trabalho a fazer. Obrigada pela bebida. Gostei muito da nossa conversa.
- Eu te levo onde quer ir. Tenho carro.
Selena agradeceu. Nick pagou a conta e levou-a até casa. Assim que o carro chegou ao local, Selena deu um aperto de mão a Nick, agradeceu e saiu do carro.
Pronto.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
domingo, 28 de abril de 2013
Selo + Divulgação
Olá a todos!
Quero agradecer à Amanda pelo selo que me passou. Obrigada!
Repasso a:
Encontro com o 666
Amor em Guerra
L'amour, la vie et nous
(Não sei a quem mais repassar por isso quem quiser o selo comente)
- Qual foi a primeira fic que leu?
A primeira história que eu li foi da minha irmã, Diana (DSP) Encontro com o 666. Li a primeira história do blog dela, Uma Vida de Sombra.
- O que mais te inspira na sua vida?
As pessoas. A personalidade das pessoas. Aliás, a minha história é isso mesmo. Dou muito mais atenção à personalidade que dei aos personagens.
- Qual seu casal preferido, Jemi ou Nelena?
Nenhum dos dois. Não sou team Jemi nem Nelena aliás, da Disney prefiro o Nick com a Nicole Anderson da série Jonas (não sei se lembram dela), e com o Joe prefiro a Camilla Belle mas não me considero team Joemilla apenas prefiro eles juntos porque o Joe amava a Camilla. Eu ainda hoje digo que o grande amor do Joe foi a Camilla, a maneira como ele a olhava...(não me matem fãs de Jemi e Jashley!)
- Diga um blog que você não vive sem.
Não consigo viver com todos os blogs que sigo. Claro que tenho um em especial mas mesmo assim adoro todos os que sigo.
- Se considera uma boa escritora?
Definitivamente não! Eu leio as histórias da minha irmã e acho ela uma Diva, eu leio a minha história e odeio tudo o que escrevo!
- Diga 5 músicas que você ama.
- Diga 3 músicas que você não suporta
1- Rihanna - Diamonds.
Quero agradecer à Amanda pelo selo que me passou. Obrigada!
Repasso a:
Encontro com o 666
Amor em Guerra
L'amour, la vie et nous
(Não sei a quem mais repassar por isso quem quiser o selo comente)
- Qual foi a primeira fic que leu?
A primeira história que eu li foi da minha irmã, Diana (DSP) Encontro com o 666. Li a primeira história do blog dela, Uma Vida de Sombra.
- O que mais te inspira na sua vida?
As pessoas. A personalidade das pessoas. Aliás, a minha história é isso mesmo. Dou muito mais atenção à personalidade que dei aos personagens.
- Qual seu casal preferido, Jemi ou Nelena?
Nenhum dos dois. Não sou team Jemi nem Nelena aliás, da Disney prefiro o Nick com a Nicole Anderson da série Jonas (não sei se lembram dela), e com o Joe prefiro a Camilla Belle mas não me considero team Joemilla apenas prefiro eles juntos porque o Joe amava a Camilla. Eu ainda hoje digo que o grande amor do Joe foi a Camilla, a maneira como ele a olhava...(não me matem fãs de Jemi e Jashley!)
- Diga um blog que você não vive sem.
Não consigo viver com todos os blogs que sigo. Claro que tenho um em especial mas mesmo assim adoro todos os que sigo.
- Se considera uma boa escritora?
Definitivamente não! Eu leio as histórias da minha irmã e acho ela uma Diva, eu leio a minha história e odeio tudo o que escrevo!
- Diga 5 músicas que você ama.
1- Spectrum - Zedd.
2- Todas da Cher Lloyd. Sou fã dela!
3- Carly Ray Jepsen - Tonight I'm getting over you.
4- Psy - Gentlemam.
5- Becky G. - Becky from the bottle.
- Diga 3 músicas que você não suporta
1- Rihanna - Diamonds.
2- Miley Cyrus ft Snoop Dogg - ashtrays and heartbreaks
3- Ellie Goulding - Figure 8.
- Diga cinco coisas sobre você.
- Diga cinco coisas sobre você.
1- Sou chata.
2- Sou teimosa.
3- Sou amiga do meu amigo.
4- Sou bipolar.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Capitulo 6 - Parte 3
Olá a todos!
Eu vou postar hoje porque amanhã é feriado aqui em Portugal e então eu decidi postar.
Muito obrigada pelos comentários! Nunca tive 7 comentários num único post. Obrigada!
DemiZ - Seja bem vinda! Que bom que gostou do blog.
Nathalee Santos - Eu não consigo encontrar seu blog. Deve ter errado no link ao escrever. Eu não consigo encontrar. Diz que foi excluído.
Esta parte do capitulo teve uma ajudinha da minha irmã, Diana (DSP). Fiquei sem saber o que escrever para esta parte do capitulo.
Anteriormente:
- Vou pensar no assunto com carinho. Mas, afinal, o que está fazendo aqui? Mora nas redondezas?
- Não. Estava a caminho da casa de Camilla.
...
Capitulo 6 - Parte 3
- Ah estava, é?
- Pois é. Mas, já que tivemos a feliz coincidência de nos encontrar porque não vamos tomar um drinque e bater um papo?
- Para falar sobre o quê?
Não acreditava que ele fosse visitar a irmã agora que ela estava noiva.
- Vou pensar no assunto. Que tal debatermos sobre a invasão das Malvinas?
Demetria tornou a refletir. E se ele realmente prejudicasse Camilla provocando o rompimento do noivado, logo agora que o pai ia submeter-se a uma operação tão perigosa e não podia ter contrariedade?
- E então, vamos?
Demetria tinha a impressão de que ele esperava que ela recusasse mas em vez disso deu-lhe um sorriso e concordou:
- Está bem, vamos.
Realmente ele pareceu surpreso mas não comentou a súbita mudança de opinião. Apenas comentou quando se sentaram no banco do táxi.
- Porque mudou de ideia? Será que o charme da minha personalidade irresistível finalmente funcionou?
- Deve ter sido isso.
Olhou sério.
- Diga a verdade. Qual foi o verdadeiro motivo que a fez voltar atrás?
- Pensei que já tínhamos concordado que foi por causa do seu charme irresistível. - disse Demetria quando saíram do táxi.
- Desconfio que você é uma mulher muito perigosa. Por trás desses angelicais olhos castanhos existe um cérebro diabólico.
- Obrigada.
- Não confio em você nem por um momento.
- Coincidência: também não confio em você.
- Estou começando a achar que afinal temos algumas afinidades.
- E de que adiantaria?
- Nos dará assunto para o jantar.
- Jantar? Quem falou em jantar? Você mencionou um drinque.
- Isso agora. O jantar vai ser amanhã à noite.
- Você é ligeirinho demais.
- Tenho a impressão de que vou ter que ser ligeiro mesmo antes que você mude de ideia. - abriu a porta do pub para ela.
O local estava cheio mas conseguiram uma mesa de canto.
- Fale-me de seu trabalho. - ele pediu esticando o corpo para trás para vê-la melhor.
- E o que vou dizer?
- Conte como começou sua carreira.
Ela fez um breve resumo e falou sobre Nick. Joe fez perguntas tão rápidas e casuais que ela respondeu sem pensar e levou um choque quando ele perguntou:
- Nick? Bonito nome.
- É, ele é Nicholas mas eu trato ele por Nick.
Ela se endireitou na cadeira. Ele continuou:
- Ouvi você chamar aquele cara com quem estava conversando de Nick.
Demetria pôs a cabeça a funcionar a todo o vapor.
- Sim, aquele era Nick. - confirmou com voz firme.
- Seu editor...
- Entre outras coisas...
Sim, Nick não era apenas seu editor, era seu amigo.
- Sei... - pegou o copo e tomou o resto da bebida - Posso pedir outro drinque?
- Não, obrigada. - Demetria olhou para o relógio - Está na hora de ir andando.
Ele não negou. A caminho do apartamento manteve-se em silêncio. O que quer que estivesse pensando não devia ser agradável.
- Vai me convidar para um último cafezinho no seu apartamento? - perguntou ao estacionar.
Demetria ficou em dúvida. Normalmente, quando alguém a trazia para casa depois de um convite para sair, era o que costumava fazer. Mas, no caso de Joe Harris, não saberia como controlá-lo. Ou será que temia não saber controlar?
- Não se apresse com esse convite. - ironizou Joe diante da demora da resposta.
- Oh claro, pode subir. - disse, fazendo o possível para parecer natural e despreocupada.
- Obrigado.
Demetria tentou não pensar naqueles momentos em que tinha estado nos braços dele mas não conseguia impedir um tremor de excitação, uma sensação completamente nova para ela. Nunca homem algum tinha conseguido perturbá-la tanto. Era uma ironia do destino que se sentisse atraída daquela forma incomum pelo último homem do mundo em quem podia confiar. Joe Harris devia ter motivos de sobra para querer ver pelas costas a família Smith. Demetria só gostaria de saber que motivos eram esses.
Pronto.
Demi caindo nas garras do vingativo Joe! Haha!
Espero que tenham gostado.
Beijos.
Eu vou postar hoje porque amanhã é feriado aqui em Portugal e então eu decidi postar.
Muito obrigada pelos comentários! Nunca tive 7 comentários num único post. Obrigada!
DemiZ - Seja bem vinda! Que bom que gostou do blog.
Nathalee Santos - Eu não consigo encontrar seu blog. Deve ter errado no link ao escrever. Eu não consigo encontrar. Diz que foi excluído.
Esta parte do capitulo teve uma ajudinha da minha irmã, Diana (DSP). Fiquei sem saber o que escrever para esta parte do capitulo.
Anteriormente:
- Vou pensar no assunto com carinho. Mas, afinal, o que está fazendo aqui? Mora nas redondezas?
- Não. Estava a caminho da casa de Camilla.
...
Capitulo 6 - Parte 3
- Ah estava, é?
- Pois é. Mas, já que tivemos a feliz coincidência de nos encontrar porque não vamos tomar um drinque e bater um papo?
- Para falar sobre o quê?
Não acreditava que ele fosse visitar a irmã agora que ela estava noiva.
- Vou pensar no assunto. Que tal debatermos sobre a invasão das Malvinas?
Demetria tornou a refletir. E se ele realmente prejudicasse Camilla provocando o rompimento do noivado, logo agora que o pai ia submeter-se a uma operação tão perigosa e não podia ter contrariedade?
- E então, vamos?
Demetria tinha a impressão de que ele esperava que ela recusasse mas em vez disso deu-lhe um sorriso e concordou:
- Está bem, vamos.
Realmente ele pareceu surpreso mas não comentou a súbita mudança de opinião. Apenas comentou quando se sentaram no banco do táxi.
- Porque mudou de ideia? Será que o charme da minha personalidade irresistível finalmente funcionou?
- Deve ter sido isso.
Olhou sério.
- Diga a verdade. Qual foi o verdadeiro motivo que a fez voltar atrás?
- Pensei que já tínhamos concordado que foi por causa do seu charme irresistível. - disse Demetria quando saíram do táxi.
- Desconfio que você é uma mulher muito perigosa. Por trás desses angelicais olhos castanhos existe um cérebro diabólico.
- Obrigada.
- Não confio em você nem por um momento.
- Coincidência: também não confio em você.
- Estou começando a achar que afinal temos algumas afinidades.
- E de que adiantaria?
- Nos dará assunto para o jantar.
- Jantar? Quem falou em jantar? Você mencionou um drinque.
- Isso agora. O jantar vai ser amanhã à noite.
- Você é ligeirinho demais.
- Tenho a impressão de que vou ter que ser ligeiro mesmo antes que você mude de ideia. - abriu a porta do pub para ela.
O local estava cheio mas conseguiram uma mesa de canto.
- Fale-me de seu trabalho. - ele pediu esticando o corpo para trás para vê-la melhor.
- E o que vou dizer?
- Conte como começou sua carreira.
Ela fez um breve resumo e falou sobre Nick. Joe fez perguntas tão rápidas e casuais que ela respondeu sem pensar e levou um choque quando ele perguntou:
- Nick? Bonito nome.
- É, ele é Nicholas mas eu trato ele por Nick.
Ela se endireitou na cadeira. Ele continuou:
- Ouvi você chamar aquele cara com quem estava conversando de Nick.
Demetria pôs a cabeça a funcionar a todo o vapor.
- Sim, aquele era Nick. - confirmou com voz firme.
- Seu editor...
- Entre outras coisas...
Sim, Nick não era apenas seu editor, era seu amigo.
- Sei... - pegou o copo e tomou o resto da bebida - Posso pedir outro drinque?
- Não, obrigada. - Demetria olhou para o relógio - Está na hora de ir andando.
Ele não negou. A caminho do apartamento manteve-se em silêncio. O que quer que estivesse pensando não devia ser agradável.
- Vai me convidar para um último cafezinho no seu apartamento? - perguntou ao estacionar.
Demetria ficou em dúvida. Normalmente, quando alguém a trazia para casa depois de um convite para sair, era o que costumava fazer. Mas, no caso de Joe Harris, não saberia como controlá-lo. Ou será que temia não saber controlar?
- Não se apresse com esse convite. - ironizou Joe diante da demora da resposta.
- Oh claro, pode subir. - disse, fazendo o possível para parecer natural e despreocupada.
- Obrigado.
Demetria tentou não pensar naqueles momentos em que tinha estado nos braços dele mas não conseguia impedir um tremor de excitação, uma sensação completamente nova para ela. Nunca homem algum tinha conseguido perturbá-la tanto. Era uma ironia do destino que se sentisse atraída daquela forma incomum pelo último homem do mundo em quem podia confiar. Joe Harris devia ter motivos de sobra para querer ver pelas costas a família Smith. Demetria só gostaria de saber que motivos eram esses.
Pronto.
Demi caindo nas garras do vingativo Joe! Haha!
Espero que tenham gostado.
Beijos.
sábado, 20 de abril de 2013
Capitulo 6 - Parte 2
Olá a todos!
Obrigada pelos comentários. Nunca pensei ter 5 comentários. Vocês comentavam tão pouco. Ultimamente só tinha o comentário da Amanda. Muito obrigada.
Anteriormente:
- Que diabo você está fazendo?
- Ah, é você? - gaguejou, tão aliviada, que chegou a sentir uma tontura. Depois do alivio, veio a raiva. - Vá assustar as pessoas assim no inferno!
...
Capitulo 6 - Parte 2
Ele estava sério até aquele momento mas ao ouvir sua explosão caiu na gargalhada.
- Pensou que fosse algum maníaco sexual tentando raptá-la?
- Não tem graça nenhuma!
- E porque você não viu sua cara no espelho!
- Não brinque. Fiquei petrificada de medo.
Seu coração ainda estava fora do ritmo e as pernas trémulas.
Joe deu um sorriso.
- Bem feito, isto é para você aprender a não andar sozinha por aí a esta hora da noite.
- Não é tão tarde assim!
- Então porque se assustou tanto?
Demetria não queria que lhe lembrassem aquele breve momento de terror pois seus nervos ainda se ressentiam do susto.
- Ora, desapareça! - gritou tentando livrar-se da mão que ainda segurava seu ombro. Ele aumentou a pressão e ela o encarou indignada - Me larga!
Joe era alto e bem mais forte que ela. No íntimo, Demetria estava contente por ele não ser aquele desconhecido misterioso e ameaçador surgido de dentro da noite que sua mente havia criado. A ideia de ter que lutar com um estranho era apavorante. Joe, na verdade, apenas a irritara por lhe pregar um susto tão grande.
- Vou levá-la de carro para casa. - propôs, como se toda aquela agressividade de Demetria fosse apenas uma encenação.
Ela o mediu de alto a baixo com um olhar gélido.
- Não, muito obrigada. Sei cuidar muito bem de mim mesma.
- Deu para notar.
Parecia ter um grande prazer em vê-la tão aterrorizada e isso a deixou ainda mais zangada.
- Podia fazer a gentileza de soltar o meu ombro?
- Gosto mais de você quando essa carinha não fica tão indiferente. Você até pode ser muito humana quando deixa cair a máscara de impassividade.
Os olhos pretos dele deslizaram em direção a seus lábios lembrando a Demetria o último encontro. Com os dentes cerrados, ela ameaçou:
- Você vai ver como eu posso ser humana se não tirar essas mãos de cima de mim imediatamente! Dou-lhe um tapa tão bem dado que vai ficar ardendo por muitos dias!
- Temperamental, a garota! - comentou Joe sorrindo e acrescentou - Como vai indo seu livro? Tem pintado muitos passarinhos ultimamente?
Demetria nunca tinha tido problema em conter seu temperamento. Mas agora estava a ponto de perder as estribeiras. Contou até dez e sorriu.
- Meu livro está ótimo. Obrigada.
- Porque estava andando por aí a esta hora da noite? Alguma preocupação?
- Não. - Mas hesitou um pouco antes de negar. Acrescentou algo antes que ele percebesse - Gosto de andar um pouco à noite quando estou produzindo alguma obra.
- Um hábito perigoso. Se fosse você deixaria esse costume. Na próxima vez pode ser um estranho a parar o carro.
- Vou pensar no assunto com carinho. Mas, afinal, o que está fazendo aqui? Mora nas redondezas?
- Não. Estava a caminho da casa de Camilla.
Pronto.
Espero que estejam gostando da história.
Beijos.
Obrigada pelos comentários. Nunca pensei ter 5 comentários. Vocês comentavam tão pouco. Ultimamente só tinha o comentário da Amanda. Muito obrigada.
Anteriormente:
- Que diabo você está fazendo?
- Ah, é você? - gaguejou, tão aliviada, que chegou a sentir uma tontura. Depois do alivio, veio a raiva. - Vá assustar as pessoas assim no inferno!
...
Capitulo 6 - Parte 2
Ele estava sério até aquele momento mas ao ouvir sua explosão caiu na gargalhada.
- Pensou que fosse algum maníaco sexual tentando raptá-la?
- Não tem graça nenhuma!
- E porque você não viu sua cara no espelho!
- Não brinque. Fiquei petrificada de medo.
Seu coração ainda estava fora do ritmo e as pernas trémulas.
Joe deu um sorriso.
- Bem feito, isto é para você aprender a não andar sozinha por aí a esta hora da noite.
- Não é tão tarde assim!
- Então porque se assustou tanto?
Demetria não queria que lhe lembrassem aquele breve momento de terror pois seus nervos ainda se ressentiam do susto.
- Ora, desapareça! - gritou tentando livrar-se da mão que ainda segurava seu ombro. Ele aumentou a pressão e ela o encarou indignada - Me larga!
Joe era alto e bem mais forte que ela. No íntimo, Demetria estava contente por ele não ser aquele desconhecido misterioso e ameaçador surgido de dentro da noite que sua mente havia criado. A ideia de ter que lutar com um estranho era apavorante. Joe, na verdade, apenas a irritara por lhe pregar um susto tão grande.
- Vou levá-la de carro para casa. - propôs, como se toda aquela agressividade de Demetria fosse apenas uma encenação.
Ela o mediu de alto a baixo com um olhar gélido.
- Não, muito obrigada. Sei cuidar muito bem de mim mesma.
- Deu para notar.
Parecia ter um grande prazer em vê-la tão aterrorizada e isso a deixou ainda mais zangada.
- Podia fazer a gentileza de soltar o meu ombro?
- Gosto mais de você quando essa carinha não fica tão indiferente. Você até pode ser muito humana quando deixa cair a máscara de impassividade.
Os olhos pretos dele deslizaram em direção a seus lábios lembrando a Demetria o último encontro. Com os dentes cerrados, ela ameaçou:
- Você vai ver como eu posso ser humana se não tirar essas mãos de cima de mim imediatamente! Dou-lhe um tapa tão bem dado que vai ficar ardendo por muitos dias!
- Temperamental, a garota! - comentou Joe sorrindo e acrescentou - Como vai indo seu livro? Tem pintado muitos passarinhos ultimamente?
Demetria nunca tinha tido problema em conter seu temperamento. Mas agora estava a ponto de perder as estribeiras. Contou até dez e sorriu.
- Meu livro está ótimo. Obrigada.
- Porque estava andando por aí a esta hora da noite? Alguma preocupação?
- Não. - Mas hesitou um pouco antes de negar. Acrescentou algo antes que ele percebesse - Gosto de andar um pouco à noite quando estou produzindo alguma obra.
- Um hábito perigoso. Se fosse você deixaria esse costume. Na próxima vez pode ser um estranho a parar o carro.
- Vou pensar no assunto com carinho. Mas, afinal, o que está fazendo aqui? Mora nas redondezas?
- Não. Estava a caminho da casa de Camilla.
Pronto.
Espero que estejam gostando da história.
Beijos.
domingo, 14 de abril de 2013
Capitulo 6 - Parte 1
Olá a todos!
Obrigada pelos comentários.
Capitulo 6 - Parte 1
De volta ao apartamento, Demetria deixou-se cair sentada no sofá, muito quieta. Porque o pai a teria procurado e se recusado a falar com Camilla e Zac? Talvez, no fundo, desejasse alguma forma de contato humano. No entanto, quando ela tentou manifestar sua simpatia e solidariedade, ele a afastou, friamente. Era impossível compreender George Smith.
Raramente, Demetria se encontrava com Zac e a esposa. Ambos eram pessoas agradáveis mas não tinham nada em comum com ela. os interesses de Vanessa eram tão limitados! Zac, por sua vez, era nervoso, preocupado, desiludido. Tinha vivido tempo demais à sombra do pai. Demetria receava que o pai estivesse certo, quando alegava que, se Joe Harris resolvesse se apossar da empresa, Zac não oporia quase nenhuma resistência.
O que haveria por trás da animosidade existente entre Joe e George? O que seu pai teria feito que o tornava tão relutante em lhe contar a verdade? Será que Joe estava fazendo alguma espécie de chantagem com ele?
A coisa era muito séria pois os dois transfiguravam-se quando se tocava no assunto. A expressão natural de Joe Harris transformava-se numa máscara fria e dura, o pai, por sua vez, ficava apreensivo, quase medroso.
Que diabo podia ter acontecido?
Demetria não tinha alusões quanto ao caráter egoísta de George Smith.
Num impulso, ligou para Vanessa convidando-a e a Zac para jantarem no dia seguinte.
Vanessa precisou antes consultar sua agenda social.
- Oh, nós gostaríamos muito mas já temos um jantar com os Richards*. Que pena!
- Talvez qualquer outra noite então. - sugeriu Demetria.
- Perfeito!
Naturalmente, não falaria sobre a operação, mas poderia, com habilidade, saber de Zac sobre o andamento da firma e, talvez, descobrir porque o pai se preocupava tanto com Joe Harris. Não ia ser fácil arrancar alguma coisa do irmão. Não porque Zac fosse discreto, mas porque não entenderia o que ela estava tentando esclarecer. Era possível que nem soubesse de nada. Às vezes, seu irmão podia ser incrivelmente obtuso.
Demetria sentiu uma grande inquietação. Teve uma vontade irresistível de sair daquele apartamento silencioso e andar pelas ruas para arejar todos aqueles pensamentos deprimentes.
Pegou num agasalho e saiu andando sem rumo. Ainda havia muito trânsito àquela hora da noite. Pensou em ir tomar um cafézinho num bar. Pelo menos, teria uma meta. Mas quando virou a esquina, em direção à estação de metro, um carro parou junto à calçada, a seu lado.
Olhou, muito apreensiva, e apressou o passo. A porta abriu-se do lado dos passageiros e um vulto escorregou pelo assento. Não conseguiu ver o rosto mas notou que era alguém muito alto e moreno. Andou ainda mais depressa. Ouviu a porta do carro bater e o ruído de passos rápidos, seguindo-a.
Oh, não!, pensou, começando a correr.
Aquela era uma rua de movimento e razoavelmente bem iluminada. Carros passavam a todo instante e Demetria sabia que era um absurdo estar sentindo aquele pânico incontrolável.
Os passos se aproximaram e, então, uma mão segurou-a pelo ombro. Demetria deu um salto, olhando em torno, com a respiração ofegante e o coração saltando pela garganta.
- Que diabo você está fazendo?
- Ah, é você? - gaguejou, tão aliviada, que chegou a sentir uma tontura. Depois do alivio, veio a raiva. - Vá assustar as pessoas assim no inferno!
*Richards é um apelido inventado. Mas posso dizer que é a família do ator James Franco. Não sei se sabem quem é ele. É o ator de 127 horas e vai entrar em Spring Breakers. Richards são uma famosa família de empresários. Isto tudo na história, claro. É tudo inventado.
Pronto.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
Obrigada pelos comentários.
Capitulo 6 - Parte 1
De volta ao apartamento, Demetria deixou-se cair sentada no sofá, muito quieta. Porque o pai a teria procurado e se recusado a falar com Camilla e Zac? Talvez, no fundo, desejasse alguma forma de contato humano. No entanto, quando ela tentou manifestar sua simpatia e solidariedade, ele a afastou, friamente. Era impossível compreender George Smith.
Raramente, Demetria se encontrava com Zac e a esposa. Ambos eram pessoas agradáveis mas não tinham nada em comum com ela. os interesses de Vanessa eram tão limitados! Zac, por sua vez, era nervoso, preocupado, desiludido. Tinha vivido tempo demais à sombra do pai. Demetria receava que o pai estivesse certo, quando alegava que, se Joe Harris resolvesse se apossar da empresa, Zac não oporia quase nenhuma resistência.
O que haveria por trás da animosidade existente entre Joe e George? O que seu pai teria feito que o tornava tão relutante em lhe contar a verdade? Será que Joe estava fazendo alguma espécie de chantagem com ele?
A coisa era muito séria pois os dois transfiguravam-se quando se tocava no assunto. A expressão natural de Joe Harris transformava-se numa máscara fria e dura, o pai, por sua vez, ficava apreensivo, quase medroso.
Que diabo podia ter acontecido?
Demetria não tinha alusões quanto ao caráter egoísta de George Smith.
Num impulso, ligou para Vanessa convidando-a e a Zac para jantarem no dia seguinte.
Vanessa precisou antes consultar sua agenda social.
- Oh, nós gostaríamos muito mas já temos um jantar com os Richards*. Que pena!
- Talvez qualquer outra noite então. - sugeriu Demetria.
- Perfeito!
Naturalmente, não falaria sobre a operação, mas poderia, com habilidade, saber de Zac sobre o andamento da firma e, talvez, descobrir porque o pai se preocupava tanto com Joe Harris. Não ia ser fácil arrancar alguma coisa do irmão. Não porque Zac fosse discreto, mas porque não entenderia o que ela estava tentando esclarecer. Era possível que nem soubesse de nada. Às vezes, seu irmão podia ser incrivelmente obtuso.
Demetria sentiu uma grande inquietação. Teve uma vontade irresistível de sair daquele apartamento silencioso e andar pelas ruas para arejar todos aqueles pensamentos deprimentes.
Pegou num agasalho e saiu andando sem rumo. Ainda havia muito trânsito àquela hora da noite. Pensou em ir tomar um cafézinho num bar. Pelo menos, teria uma meta. Mas quando virou a esquina, em direção à estação de metro, um carro parou junto à calçada, a seu lado.
Olhou, muito apreensiva, e apressou o passo. A porta abriu-se do lado dos passageiros e um vulto escorregou pelo assento. Não conseguiu ver o rosto mas notou que era alguém muito alto e moreno. Andou ainda mais depressa. Ouviu a porta do carro bater e o ruído de passos rápidos, seguindo-a.
Oh, não!, pensou, começando a correr.
Aquela era uma rua de movimento e razoavelmente bem iluminada. Carros passavam a todo instante e Demetria sabia que era um absurdo estar sentindo aquele pânico incontrolável.
Os passos se aproximaram e, então, uma mão segurou-a pelo ombro. Demetria deu um salto, olhando em torno, com a respiração ofegante e o coração saltando pela garganta.
- Que diabo você está fazendo?
- Ah, é você? - gaguejou, tão aliviada, que chegou a sentir uma tontura. Depois do alivio, veio a raiva. - Vá assustar as pessoas assim no inferno!
*Richards é um apelido inventado. Mas posso dizer que é a família do ator James Franco. Não sei se sabem quem é ele. É o ator de 127 horas e vai entrar em Spring Breakers. Richards são uma famosa família de empresários. Isto tudo na história, claro. É tudo inventado.
Pronto.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
sábado, 13 de abril de 2013
Atenção
Olá a todos!
Eu voltei! Era para postar hoje o novo capitulo mas como vi apenas um comentário desisti.
Obrigada pela preocupação Amanda. Muito obrigada mesmo! E obrigada também pelos comentários. Eu já estou melhor. Estou ainda de cama mas para passar o tempo passo os dias no PC.
O próximo capitulo só irei postar depois de ter 3 comentários de pessoas diferentes. Vocês sempre me deram 3 comentários pelo menos, no mínimo. Agora apenas tenho 1?
Se não gostarem da história avisem. Não tenham medo nem vergonha a dizer.
Até breve.
Beijos,
Sílvia.
Eu voltei! Era para postar hoje o novo capitulo mas como vi apenas um comentário desisti.
Obrigada pela preocupação Amanda. Muito obrigada mesmo! E obrigada também pelos comentários. Eu já estou melhor. Estou ainda de cama mas para passar o tempo passo os dias no PC.
O próximo capitulo só irei postar depois de ter 3 comentários de pessoas diferentes. Vocês sempre me deram 3 comentários pelo menos, no mínimo. Agora apenas tenho 1?
Se não gostarem da história avisem. Não tenham medo nem vergonha a dizer.
Até breve.
Beijos,
Sílvia.
sábado, 6 de abril de 2013
Capitulo 5 - Parte 10
Olá Pessoal!
Obrigada pelos comentário Amanda.
Bem, a Sílvia está melhor. Está já em casa mas ainda tem que ficar de cama. Talvez já seja ela a postar o próximo capitulo.
Anteriormente:
- Aconteça o que acontecer, ela nunca deverá casar com Harris. Seria desastroso. - afirmou o pai.
...
Capitulo 5 - Parte 10
- Acho que ele não é tipo de casar.
Os lábios pálidos de George Smith se contraíram.
- Para pôr as mãos ambiciosas na minha empresa, ele seria capaz de casar com o próprio Diabo.
Uma comparação tola, pensou Demetria. Perguntou, cautelosa:
- Porque ele o detesta tanto, papai?
George Smith ficou vermelho.
- O quê?
- Ele o odeia, não é verdade?
Ele hesitou. Demetria esperou, em silêncio, que o pai falasse. Mas ele baixou as pálpebras e disse:
- Nunca nos entendemos.
Demetria percebeu que ele nunca lhe permitiria vislumbrar o que havia por trás de tudo aquilo.
- Quando você vai ser operado?
- Dentro de umas duas semanas. - disse como se fosse um assunto sem importância.
O garçom chegou com o primeiro prato.
- Ah! O salmão! - George Smith anunciou, e daquele momento em diante, recusou-se a fazer mais comentários sobre a operação.
Mais tarde, ao fazê-la entrar no táxi, recomendou:
- Não mencione essa operação a ninguém.
Ela ficou perplexa.
- Mas você vai contar a Camilla e a Zac, não é?
- Não. - diante dos protestos da filha, falou - Demetria, não quero que transpire uma só palavra do que conversámos. Se Harris chegar a saber que estou doente, vai tentar apressar minha morte. Já andou comprando ações da companhia. Não muitas, mas se a noticia se espalhar, o preço das ações sofreria uma desvalorização da noite para o dia. Harris poderia comprar um bom lote a baixo custo e não quero correr esse risco.
- Mas papai...
- Estou falando sério. - disse, com um olhar de comando, direto - Camilla não sabe guardar segredos. Em cinco minutos, Londres inteira estaria sabendo.
- E Zac? Ele vai ter que saber.
- Direi a ele que vou tirar férias por uns dias. Minha secretária é de confiança, está comigo há anos. Se alguma coisa acontecer, ela saberá o que fazer.
Demetria estava horrorizada. Não era justo Zac e Camilla afastados dos acontecimentos. Olhou para o pai, suplicante.
- Papai, acho sinceramente que você devia falar com eles. E se acontecer o pior?
- Se eu não sobreviver à operação, será tarde demais para causar algum problema aos meus filhos.
- Esqueça a firma, pai. Eles são seus filhos! Têm o direito de saber que você está seriamente doente. Como vão sentir quando souberem que você escondeu tudo deles?
George Smith deu-lhe um olhar cético.
- Camilla não é de grandes sentimentos. Poderá derramar algumas lágrimas mas logo se conformará. Zachary...- deu de ombros - Esse, ficaria apavorado. Ele não tem fibra para enfrentar a situação. Não, o melhor é ficar calado e esperar para ver o que acontece.
Fechou a porta do táxi e deu o endereço de Demetria ao motorista. Durante todo o trajeto, ela se sentiu deprimida e, ao mesmo tempo, impressionada com a coragem do pai.
Aqui está. Pronto.
Bjs,
Diana (DSP)
P.S - Capitulo 5 - Parte 10 totalmente escrito por Sílvia.
Obrigada pelos comentário Amanda.
Bem, a Sílvia está melhor. Está já em casa mas ainda tem que ficar de cama. Talvez já seja ela a postar o próximo capitulo.
Anteriormente:
- Aconteça o que acontecer, ela nunca deverá casar com Harris. Seria desastroso. - afirmou o pai.
...
Capitulo 5 - Parte 10
- Acho que ele não é tipo de casar.
Os lábios pálidos de George Smith se contraíram.
- Para pôr as mãos ambiciosas na minha empresa, ele seria capaz de casar com o próprio Diabo.
Uma comparação tola, pensou Demetria. Perguntou, cautelosa:
- Porque ele o detesta tanto, papai?
George Smith ficou vermelho.
- O quê?
- Ele o odeia, não é verdade?
Ele hesitou. Demetria esperou, em silêncio, que o pai falasse. Mas ele baixou as pálpebras e disse:
- Nunca nos entendemos.
Demetria percebeu que ele nunca lhe permitiria vislumbrar o que havia por trás de tudo aquilo.
- Quando você vai ser operado?
- Dentro de umas duas semanas. - disse como se fosse um assunto sem importância.
O garçom chegou com o primeiro prato.
- Ah! O salmão! - George Smith anunciou, e daquele momento em diante, recusou-se a fazer mais comentários sobre a operação.
Mais tarde, ao fazê-la entrar no táxi, recomendou:
- Não mencione essa operação a ninguém.
Ela ficou perplexa.
- Mas você vai contar a Camilla e a Zac, não é?
- Não. - diante dos protestos da filha, falou - Demetria, não quero que transpire uma só palavra do que conversámos. Se Harris chegar a saber que estou doente, vai tentar apressar minha morte. Já andou comprando ações da companhia. Não muitas, mas se a noticia se espalhar, o preço das ações sofreria uma desvalorização da noite para o dia. Harris poderia comprar um bom lote a baixo custo e não quero correr esse risco.
- Mas papai...
- Estou falando sério. - disse, com um olhar de comando, direto - Camilla não sabe guardar segredos. Em cinco minutos, Londres inteira estaria sabendo.
- E Zac? Ele vai ter que saber.
- Direi a ele que vou tirar férias por uns dias. Minha secretária é de confiança, está comigo há anos. Se alguma coisa acontecer, ela saberá o que fazer.
Demetria estava horrorizada. Não era justo Zac e Camilla afastados dos acontecimentos. Olhou para o pai, suplicante.
- Papai, acho sinceramente que você devia falar com eles. E se acontecer o pior?
- Se eu não sobreviver à operação, será tarde demais para causar algum problema aos meus filhos.
- Esqueça a firma, pai. Eles são seus filhos! Têm o direito de saber que você está seriamente doente. Como vão sentir quando souberem que você escondeu tudo deles?
George Smith deu-lhe um olhar cético.
- Camilla não é de grandes sentimentos. Poderá derramar algumas lágrimas mas logo se conformará. Zachary...- deu de ombros - Esse, ficaria apavorado. Ele não tem fibra para enfrentar a situação. Não, o melhor é ficar calado e esperar para ver o que acontece.
Fechou a porta do táxi e deu o endereço de Demetria ao motorista. Durante todo o trajeto, ela se sentiu deprimida e, ao mesmo tempo, impressionada com a coragem do pai.
Aqui está. Pronto.
Bjs,
Diana (DSP)
P.S - Capitulo 5 - Parte 10 totalmente escrito por Sílvia.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Capitulo 5 - Parte 9
Olá Pessoal!
Obrigada pelo comentário Amanda.
Tudo bem, eu compreendo a vossa frustração quando entraram no blog e em vez de verem a Silvia a postar foi a chata da irmã dela. Eu entendo. Mas por favor, comentem pela Silvia. Os capítulos continuam a ser dela, continuam a ser escritos por ela. Esta parte 9 do capitulo 5 também é escrita por ela. Ela iria ficar feliz pelos vossos comentários.
Obrigada pelo apoio Amanda.
Anteriormente:
- Algum problema?
George Smith não tentou mentir.
- Sim.
- O que foi, papai?
...
Capitulo 5 - Parte 9
Pela primeira vez, sentiu uma profunda mágoa pelo distanciamento entre eles. O pai sempre tinha sido auto-suficiente e ela aprendeu a considerá-lo quase um estranho.
- Vou ter que fazer uma operação. - olhou para o cardápio que ela ainda estava segurando. - Como é? Já escolheu o que vai comer?
Havia irritação na pergunta. Automaticamente, Demetria começou a ler a lista de pratos.
- O que há de errado com você? - aqueles nomes franceses já não tinham mais sentido para ela. Fechou o cardápio e encarou-o.
Ele correu os dedos pelos cabelos.
- Coração...- olhando em torno, ficou impaciente - Onde se meteu o garçom?
O homem apareceu, ao chamado daqueles olhos frios e George Smith fez o pedido. Demetria ansiava para que o pai facilitasse as coisas, pois, mesmo numa situação como aquela, ele tornava os contatos humanos quase impossíveis.
- Disseram que tenho cinquenta por cento de chances. - seu rosto não demonstrava o mínimo sinal de apreensão - Esperava um prognóstico melhor do que esse.
- Mas tenho certeza de que...
O pai não a deixou terminar a frase, calculando que ia fazer um vão esforço para atenuar o impacto daquela trágica perspectiva.
- Tenho o melhor cirurgião, especialista em coração. Não corro riscos desnecessários.
Era claro que ele não queria ser confortado. Preferia assumir aquela realidade sozinho. Ela fez nova tentativa estendendo a mão sobre a mesa com a palma virada para cima num gesto de aproximação afetuosa.
- Sinto muito, papai. Há algo que eu possa fazer?
George Smith olhou para a mão da filha como se não soubesse o que fazer com ela, e deu-lhe apenas uma palmadinha.
- Só há uma coisa. Se algo me acontecer, faça tudo para que Camilla case com Tom.
Era completamente fora de hora mas Demetria teve vontade de rir.
- Claro, deixe comigo. - prometeu, mas não acrescentou as palavras que estava tentada a dizer: "Se eu puder". Naquele momento, ele não ia gostar de ouvir a verdade.
- Aconteça o que acontecer, ela nunca deverá casar com Harris. Seria desastroso. - afirmou o pai.
Aqui está. Pronto.
Estas partes do capitulo 5 são muito dramáticas. Enfim, a Silvia merece comentários?
Irei postar em breve mas sejam pacientes. As minhas aulas vão recomeçar e não vou ter muito tempo. Além disso, tenho os meus blogs e vou ter que dar um tempo também para eles.
Bjs e até ao próximo post.
Diana (DSP)
P.S - Capitulo 5 - Parte 9 totalmente escrito por Silvia.
Obrigada pelo comentário Amanda.
Tudo bem, eu compreendo a vossa frustração quando entraram no blog e em vez de verem a Silvia a postar foi a chata da irmã dela. Eu entendo. Mas por favor, comentem pela Silvia. Os capítulos continuam a ser dela, continuam a ser escritos por ela. Esta parte 9 do capitulo 5 também é escrita por ela. Ela iria ficar feliz pelos vossos comentários.
Obrigada pelo apoio Amanda.
Anteriormente:
- Algum problema?
George Smith não tentou mentir.
- Sim.
- O que foi, papai?
...
Capitulo 5 - Parte 9
Pela primeira vez, sentiu uma profunda mágoa pelo distanciamento entre eles. O pai sempre tinha sido auto-suficiente e ela aprendeu a considerá-lo quase um estranho.
- Vou ter que fazer uma operação. - olhou para o cardápio que ela ainda estava segurando. - Como é? Já escolheu o que vai comer?
Havia irritação na pergunta. Automaticamente, Demetria começou a ler a lista de pratos.
- O que há de errado com você? - aqueles nomes franceses já não tinham mais sentido para ela. Fechou o cardápio e encarou-o.
Ele correu os dedos pelos cabelos.
- Coração...- olhando em torno, ficou impaciente - Onde se meteu o garçom?
O homem apareceu, ao chamado daqueles olhos frios e George Smith fez o pedido. Demetria ansiava para que o pai facilitasse as coisas, pois, mesmo numa situação como aquela, ele tornava os contatos humanos quase impossíveis.
- Disseram que tenho cinquenta por cento de chances. - seu rosto não demonstrava o mínimo sinal de apreensão - Esperava um prognóstico melhor do que esse.
- Mas tenho certeza de que...
O pai não a deixou terminar a frase, calculando que ia fazer um vão esforço para atenuar o impacto daquela trágica perspectiva.
- Tenho o melhor cirurgião, especialista em coração. Não corro riscos desnecessários.
Era claro que ele não queria ser confortado. Preferia assumir aquela realidade sozinho. Ela fez nova tentativa estendendo a mão sobre a mesa com a palma virada para cima num gesto de aproximação afetuosa.
- Sinto muito, papai. Há algo que eu possa fazer?
George Smith olhou para a mão da filha como se não soubesse o que fazer com ela, e deu-lhe apenas uma palmadinha.
- Só há uma coisa. Se algo me acontecer, faça tudo para que Camilla case com Tom.
Era completamente fora de hora mas Demetria teve vontade de rir.
- Claro, deixe comigo. - prometeu, mas não acrescentou as palavras que estava tentada a dizer: "Se eu puder". Naquele momento, ele não ia gostar de ouvir a verdade.
- Aconteça o que acontecer, ela nunca deverá casar com Harris. Seria desastroso. - afirmou o pai.
Aqui está. Pronto.
Estas partes do capitulo 5 são muito dramáticas. Enfim, a Silvia merece comentários?
Irei postar em breve mas sejam pacientes. As minhas aulas vão recomeçar e não vou ter muito tempo. Além disso, tenho os meus blogs e vou ter que dar um tempo também para eles.
Bjs e até ao próximo post.
Diana (DSP)
P.S - Capitulo 5 - Parte 9 totalmente escrito por Silvia.
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