Olá a todos!
Obrigada pelos comentários.
Bem - Vindas às novas seguidoras: Thayná. M e Believe in True Story.
Aqui têm o hot que tanto procuravam, que tanto queriam. Nem me perguntem como consigo fazer hot's Jemi sendo fã de Joemilla porque eu não sei como responder.
Espero que gostem.
Anteriormente:
Ele acariciou o seu rosto.
- Quer casar comigo?
...
- Quero. - e sentiu o coração a bater freneticamente.
- Oh querida. - murmurou, baixando a cabeça para beijá-la.
Beijaram-se com desespero. Demetria estava tão certa de ter perdido Joe para sempre, que não podia acreditar no que acontecia. Ele a arrastou suavemente até perto do sofá e ainda em pé, ele levou a mão até ao zíper do vestido dela. Começou a deslizá-lo para baixo, lentamente. Começou por beijar o seu pescoço, os seus braços, até largar o vestido, que caiu ao chão. Desapertou seu sutiã, devagar. De seguida, pegou-a ao colo e a levou até ao seu quarto. Fechou a porta do quarto com o pé e a deitou em cima da cama. Retirou a sua calcinha e a deixou totalmente nua. Demetria se levantou, se colocando em cima da cama. Joe se aproximou dela e ela começou a retirar a sua camisa. De seguida, desabotoou a calça de Joe embora não a tirando completamente. Demetria se ajoelhou na cama e colocou uma das mãos nos cabelos de Joe e o puxou delicadamente para ela. Procurou pelos seus lábios e os beijou. Joe a segurou e a apertou contra ele. Quando pararam de se beijar, Demetria decidiu fazer mais uma vez a confissão:
- Eu te amo muito. - disse, apertando Joe contra ela.
- Eu te amo mais, Demi...minha Demi. Futura senhorita Harris. - disse Joe rindo e o riso de Demetria se fundiu no riso de Joe.
Demetria retirou a calça de Joe e o puxou para ela. Ele teve que cair sobre ela, fazendo força nos braços para não a magoar com o seu peso. Ela o empurrou para cima da cama e ela ficou em cima dele para lhe tirar a cueca. Eles estavam já sem roupas, totalmente nus sobre a cama. Eles se beijaram e de seguida Joe começou a beijar o pescoço de Demetria. Desceu até aos seus seios. Deu uma lambida nos seus mamilos fazendo-a fechar os olhos.
- Não sabe o quanto eu sonhei com isso! - disse Joe assim que levantou a cabeça para olhar nos olhos de Demetria, meio fechados devido à sensação de prazer que sentia.
- Imagino! - Demetria disse com um tom de ironia na voz. Joe riu - Eu já sabia que o Senhor Harris era um bocadinho safado mas... - ela não conseguiu terminar a frase pois além de Joe entender o que ela queria dizer, também queria continuar a dar prazer a ela. Beijou o seu seio e ela puxou o cabelo dele. Demetria gostava dos carinhos de Joe. Pela primeira vez estava se entregando para um homem que amava. Poderia não ser o correto, mas o amava. E Joe poderia entender que ela estava bem excitada pois as unhas dela tocavam e ferravam cada vez mais nos ombros dele. Aquilo não o magoava, pelo contrário, ainda lhe dava mais prazer. Joe desceu uma das mãos pela perna de Demetria e apertou-a. Ela suspirou de prazer. Joe parou por momentos de a causar excitação e deixou que ela fizesse algo. Demetria, curiosamente, não fez absolutamente nada.
- Chega de preliminares Senhor Harris! - disse ela num tom de brincadeira embora ela quisesse olhar séria para Joe. Ele riu.
Os dois beijaram-se e Joe colocou seu corpo sobre o de Demetria, ficando entre as suas pernas. Acariciou o seu membro com uma das mãos e o posicionou na entrada da intimidade da Demetria. Roçou a sua glande no clitóris dela, umas duas ou três vezes. Joe ouviu Demetria suster a respiração quando o seu pénis entrou lentamente na sua intimidade. De qualquer das maneiras, era a primeira vez deles...e foi linda!
- Sinto muito por sua irmã. - disse Demetria, mais tarde, quando já estavam sentados no sofá, bem juntinhos.
- É...ela passou por maus bocados.
- Fico envergonhada por Zac.
- Ele é um covarde.
- E meu pai... - Demetria parou, incapaz de dizer o que pensava sobre o comportamento do pai.
- Ele é um tirano. - completou Joe, sem cerimónia - Sinto que você tenha que ouvir isso. Eu bem lhe disse que não era uma história muito bonita.
- Não me surpreendeu. Papai nunca foi um anjo. Ele fez minha mãe sofrer muito. - e contou-lhe suas lembranças sobre a mãe, que Joe ouviu, muito atento.
- Agora sei a quem você puxou, querida.
Demetria sorriu com os olhos muito vivos.
- Não foi a meu pai...
- Não, graças a Deus!
- Diga a verdade: Você queria seduzir Camilla só para se vingar dele?
- O que é que há? É hora das confissões?
- Porque não? Eu já desconfiava.
- Camilla estava me dando bola e transformou meus planos em algo agradável. - disse, com um sorriso malicioso - Eu sabia que seu pai ia ficar alucinado diante da possibilidade de eu casar com ela. E, mesmo que eu só a seduzisse, além de ficar furioso, seu pai poderia fazer de tudo para que eu entrasse para a firma, como genro, só para remediar o mal feito à filha. Camilla era, para mim, uma arma muito atraente e eu pretendia fazer uso dela.
Joe fez uma cara arrependida.
- Mas, como já disse, isso foi até ao dia em que conheci você.
- Então, achou que poderia juntar outra bela arma ao arsenal?
Ele riu.
- Devo confessar que isso passou pela minha cabeça. Principalmente quando percebi, para meu espanto, que me sentia realmente, muito mais atraído e interessado por você do que por sua irmã. Ela é uma mulher muito sensual mas tem miolo de galinha.
- Não é muito caridoso de sua parte, dizer isso.
- mas é a verdade. Você tem crânio e senso de humor e me balançou desde o primeiro momento. Sinceramente, tive um choque quando soube que era uma Smith.
- Eu cheguei a notar. Sua expressão mudou da água para o vinho quando soube quem eu era.
- Se tivesse usado um pouco de bom senso, fugiria de você como o diabo da cruz logo depois da festa. Mas, quando tornamos a nos encontrar no zoológico, me dei conta de que estava morrendo de vontade de revê-la desde a noite da festa. Depois, você meteu o bedelho no meu caso com Camilla e fiquei zangado. Desejei que reconhecesse que também estava caída por mim. Eu podia jurar que estava...
- Ah, então você sabia?
Os olhos pretos cintilaram.
- Vamos, confesse. Você se apaixonou por mim tanto quanto eu me apaixonei desde o primeiro minuto em que nos vimos.
- Não estou confessando nada. - disse Demetria.
- Reação tipicamente feminina.
- Não sou nem tipicamente feminina nem tipicamente uma Smith. Eu sou eu.
- Eu fico muito contente com isso. - disse Joe roçando os lábios pelo pescoço de Demetria e fazendo com que a sua pele se arrepiasse de prazer.
- Meu pai não vai gostar nada desta história.
- Pois vai ter que gostar. Afinal, comprei todas aquelas ações da Smith. Pelo menos, nosso casamento fará com que o património fique em família.
Demetria começou a rir.
- Dê-lhe algumas semanas para pensar e papai vai se convencer de que foi ele quem planejou tudo.
- Pode apostar que sim.
- Cam vai ter um chilique quando souber. - disse Demetria sonhadora sem desgostar da ideia.
A irmã ia ficar furiosa, teria ataques, faria um verdadeiro escândalo, certa que Demetria tinha planejado tudo desde o começo.
Joe olhou-a com um sorriso.
- Parece que isso não a assusta.
Os seus olhos ficaram subitamente frios.
- E o tal de Nick?
- Nick? - Demetria segurou-se para não rir.
- Isso mesmo, Nick. Nunca acreditei que ele significasse alguma coisa importante para você, mas você o usou para me deixar louco de ciume, não foi? Queria me atormentar, sua diaba!
- Desculpe querido. Nick é meu editor e ponto final. Nada mais que isso.
- Foi o que eu desconfiei. - disse Joe dando um sorriso - Quando casarmos você vai mudar de editor.
Demetria olhou para Joe.
- O Nick ama a Selena.
- Sério?
Demetria riu.
- É tão amigo da Selena que não sabia que a Selena e o Nick gostam um do outro?
- Retomei a minha amizade com a Sel há pouco tempo.
Ela riu de novo.
Pronto.
Beijos.
sábado, 28 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Capitulo 10 - Parte 3
Olá a todos!
Obrigada pelos comentários. Agora que está no final é que eu recebi mais comentários. É um pouco triste.
Faltam menos de 5 partes para o final. Termina mesmo no capítulo 10 que está dividido em algumas partes.
Espero que gostem.
Anteriormente:
Demetria apertou as mãos com tanta força que chegaram a doer e os nós dos dedos ficaram brancos como cera. Tentou controlar a respiração mas sentia-se sufocar.
- Não posso amar você - disse Joe com desespero.
...
- Muito menos agora que o maldito do seu pai está na palma da minha mão e posso esmagá-lo como a uma casca de ovo. - abriu e fechou a mão no ar - Eu o peguei justamente do jeito que queria. Tal qual planejei. Ele não pode sequer levantar um dedo contra mim. Zac é um pobre coitado, sempre foi, e sempre será. A Smith está nas minhas mãos.
- Você comprou ações suficientes? - perguntou Demetria com voz sumida.
- Mais do que suficientes para me garantir a presidência. Seu pai vai ficar afastado durante meses depois da operação, isso na possibilidade de ele sobreviver. E, se chegar a voltar, vai me encontrar dirigindo a empresa.
- Bem, espero que agora esteja satisfeito.
Era um pequeno consolo saber que Joe tinha passado por momentos terríveis antes de se decidir a continuar com a sua vingança. Mas, fosse o que fosse que sentia por ela, não era bastante forte para impedi-lo de executar tudo aquilo.
- Satisfeita? - ele repetiu com rancor - O que pensa que andei fazendo nas últimas semanas? Tentando me convencer de que nada havia mudado e de que eu ia, finalmente, destruir o seu pai, como tinha planejado há anos. - sorriu, desconsolado.
- E não vai? Afinal, você comprou as ações!
- Oh sim, comprei. E, todo o tempo, repetindo que você é uma Smith, uma maldita Smith! - passou os dedos pelos cabelos - Mas, se quer saber, não estou ligando a mínima para isso. Só uma coisa me importa agora.
Os seus olhos cruzaram a sala e ele quase correu para Demetria, abraçando-a com toda a força. Ela soluçou antes que ele cobrisse seus lábios, com a boca ansiosa, num beijo sem compaixão. Demetria empurrou-o, inutilmente.
Quando, finalmente, Joe ergueu a cabeça, os lábios de Demetria estavam inchados e doloridos e o seu coração parecia saltar do peito.
- Eu a amo perdidamente.
Ela o afastou um pouco e deitou a cabeça em seu ombro, murmurando:
- Joe...
- Diga que também me ama. - ele pediu, com voz trémula.
- Sim. Eu também o amo.
Por um longo tempo, ficaram assim, abraçados, saboreando a doçura daquela declaração, num silêncio que era uma mistura de dor com prazer.
Por fim, Demetria disse, melancólica:
- Mas nunca poderemos ser felizes. Muitas coisas nos separam.
- Foi o que repeti a mim mesmo um milhão de vezes. E foi por isso que precisei falar com a minha irmã e explicar a ela o que sentia por você. Era Ashley quem estava almoçando comigo.
- Oh! - Toda a raiva que Demetria tinha contra a desconhecida desapareceu - Era a sua irmã? Uma bela mulher!
- Ashley é um amor de criatura. Ela entendeu o meu problema e disse para ser feliz pois já perdoou Zac há muito tempo. Compreendeu que nunca poderia ter sido feliz com ele como é , agora, ao lado do marido. O casamento dela deu certo e adora os filhos. Disse que não deseja mal a Zac. Confesso que não morro de amores por seu pai, mas, como ela mesma disse, não vou casar com George Smith!
Demetria olhou- o incrédula. Joe riu.
- E agora, a Ashley e a Selena voltaram a ver-se. Fiquei muito contente!
- Sério? Que bom!
- Você vai ter que dar um pedido de desculpas à Selena.
Demetria baixou a cabeça.
- Eu sei. Errei com ela. Mas, eu pensava que vocês tinham um caso.
Joe riu.
- Nossa história como namorados terminou faz tempo. Eu a beijei mas foi algo do momento. Foi alivio por ela ter me desculpado depois de tanto tempo.
Demetria mudou de assunto.
- Joe, se você voltar à companhia, isso vai provocar os maiores choques com papai.
- Que não nos deixaria ser felizes juntos. - Joe respirou fundo - Eu sei. Vou ter que sorrir para ele e aguentá-lo, na qualidade de genro. Não vou gostar muito disso, mas darei um jeito. Vou fingir que o meu sogro é o próprio Diabo.
Demetria estremeceu.
- Quer dizer que não vai fazer pressão para ter o controle de tudo?
Ele sacudiu a cabeça.
- De agora em diante, não posso levar adiante os meus planos. Seria o cúmulo começar um casamento assassinando pai da noiva.
Parecia que tinham tirado uma tonelada das costas de Demetria.
- Obrigada Joe. - disse, sorrindo.
Ele acariciou o seu rosto.
- Quer casar comigo?
Pronto.
O que será que a Demi vai responder?
Beijos.
Obrigada pelos comentários. Agora que está no final é que eu recebi mais comentários. É um pouco triste.
Faltam menos de 5 partes para o final. Termina mesmo no capítulo 10 que está dividido em algumas partes.
Espero que gostem.
Anteriormente:
Demetria apertou as mãos com tanta força que chegaram a doer e os nós dos dedos ficaram brancos como cera. Tentou controlar a respiração mas sentia-se sufocar.
- Não posso amar você - disse Joe com desespero.
...
- Muito menos agora que o maldito do seu pai está na palma da minha mão e posso esmagá-lo como a uma casca de ovo. - abriu e fechou a mão no ar - Eu o peguei justamente do jeito que queria. Tal qual planejei. Ele não pode sequer levantar um dedo contra mim. Zac é um pobre coitado, sempre foi, e sempre será. A Smith está nas minhas mãos.
- Você comprou ações suficientes? - perguntou Demetria com voz sumida.
- Mais do que suficientes para me garantir a presidência. Seu pai vai ficar afastado durante meses depois da operação, isso na possibilidade de ele sobreviver. E, se chegar a voltar, vai me encontrar dirigindo a empresa.
- Bem, espero que agora esteja satisfeito.
Era um pequeno consolo saber que Joe tinha passado por momentos terríveis antes de se decidir a continuar com a sua vingança. Mas, fosse o que fosse que sentia por ela, não era bastante forte para impedi-lo de executar tudo aquilo.
- Satisfeita? - ele repetiu com rancor - O que pensa que andei fazendo nas últimas semanas? Tentando me convencer de que nada havia mudado e de que eu ia, finalmente, destruir o seu pai, como tinha planejado há anos. - sorriu, desconsolado.
- E não vai? Afinal, você comprou as ações!
- Oh sim, comprei. E, todo o tempo, repetindo que você é uma Smith, uma maldita Smith! - passou os dedos pelos cabelos - Mas, se quer saber, não estou ligando a mínima para isso. Só uma coisa me importa agora.
Os seus olhos cruzaram a sala e ele quase correu para Demetria, abraçando-a com toda a força. Ela soluçou antes que ele cobrisse seus lábios, com a boca ansiosa, num beijo sem compaixão. Demetria empurrou-o, inutilmente.
Quando, finalmente, Joe ergueu a cabeça, os lábios de Demetria estavam inchados e doloridos e o seu coração parecia saltar do peito.
- Eu a amo perdidamente.
Ela o afastou um pouco e deitou a cabeça em seu ombro, murmurando:
- Joe...
- Diga que também me ama. - ele pediu, com voz trémula.
- Sim. Eu também o amo.
Por um longo tempo, ficaram assim, abraçados, saboreando a doçura daquela declaração, num silêncio que era uma mistura de dor com prazer.
Por fim, Demetria disse, melancólica:
- Mas nunca poderemos ser felizes. Muitas coisas nos separam.
- Foi o que repeti a mim mesmo um milhão de vezes. E foi por isso que precisei falar com a minha irmã e explicar a ela o que sentia por você. Era Ashley quem estava almoçando comigo.
- Oh! - Toda a raiva que Demetria tinha contra a desconhecida desapareceu - Era a sua irmã? Uma bela mulher!
- Ashley é um amor de criatura. Ela entendeu o meu problema e disse para ser feliz pois já perdoou Zac há muito tempo. Compreendeu que nunca poderia ter sido feliz com ele como é , agora, ao lado do marido. O casamento dela deu certo e adora os filhos. Disse que não deseja mal a Zac. Confesso que não morro de amores por seu pai, mas, como ela mesma disse, não vou casar com George Smith!
Demetria olhou- o incrédula. Joe riu.
- E agora, a Ashley e a Selena voltaram a ver-se. Fiquei muito contente!
- Sério? Que bom!
- Você vai ter que dar um pedido de desculpas à Selena.
Demetria baixou a cabeça.
- Eu sei. Errei com ela. Mas, eu pensava que vocês tinham um caso.
Joe riu.
- Nossa história como namorados terminou faz tempo. Eu a beijei mas foi algo do momento. Foi alivio por ela ter me desculpado depois de tanto tempo.
Demetria mudou de assunto.
- Joe, se você voltar à companhia, isso vai provocar os maiores choques com papai.
- Que não nos deixaria ser felizes juntos. - Joe respirou fundo - Eu sei. Vou ter que sorrir para ele e aguentá-lo, na qualidade de genro. Não vou gostar muito disso, mas darei um jeito. Vou fingir que o meu sogro é o próprio Diabo.
Demetria estremeceu.
- Quer dizer que não vai fazer pressão para ter o controle de tudo?
Ele sacudiu a cabeça.
- De agora em diante, não posso levar adiante os meus planos. Seria o cúmulo começar um casamento assassinando pai da noiva.
Parecia que tinham tirado uma tonelada das costas de Demetria.
- Obrigada Joe. - disse, sorrindo.
Ele acariciou o seu rosto.
- Quer casar comigo?
Pronto.
O que será que a Demi vai responder?
Beijos.
domingo, 15 de setembro de 2013
Capitulo 10 - Parte 2
Olá a todos!
Obrigada pelo comentário, Amanda.
Esta parte do capítulo teve a ajuda da minha irmã, Diana. É fácil perceberem qual é a parte em que ela ajudou! Enfim...espero que gostem.
Este é o fim do mistério e o fim da história quase.
Anteriormente:
- Sente, pelo amor de Deus! - os olhos pretos dele estavam furiosos. Ela conhecia bem esse olhar.
Demetria ia começar a discutir mas sentiu-se invadida pela expressão dele. Sentou no sofá. Joe ficou em pé, de frente a ela.
- Vou começar do principio...
...
- Vou começar desde o principio - disse ele - É a história da minha irmã. Ela tinha dezoito anos quando conseguiu um emprego na firma Smith. Na verdade, fui eu quem conseguiu para ela. Nós somos sozinhos no mundo. Nossos pais morreram há muitos anos. Ashley era a única pessoa com quem me importava, por isso preferi que ficasse sob minhas vistas. Era muito bonita e, como conheço bem os homens, queria preservá-la, mantendo-a junto a mim, também no trabalho. Zac e eu éramos amigos naquele tempo e costumávamos sair juntos. Tínhamos alguns interesses comuns. Confiei nele. Nunca me passou pela cabeça que, justamente Zac, ia causar algum mal a Ashley. Ele não era tipo para isso.
Demetria ficou ouvindo, de cabeça baixa, olhando para as mãos e começando a gelar por dentro. Sua mente estava se antecipando à narrativa de Joe e não gostava do que imaginava.
- Querendo ser justo com ele, devo dizer que Zac estava sinceramente apaixonado, na época. E Ashley era louca por ele. Lembro que tinha apenas dezoito anos e Zac, aos olhos dela, parecia um homem vivido, um homem da sociedade. Ele era o filho do patrão e não era de se jogar fora. Ele a levou a passear num carro topo de gama e gastou rios de dinheiro para impressioná-la. Ashley sentia-se dona do mundo.
- Acho que você não devia me contar essas coisas. - murmurou Demetria.
- Mas eu preciso ir até ao fim. Não há muito mais o que contar, a não ser que Ashley tentou o suicídio e foi parar num hospital em estado de coma.
Demetria ficou chocada.
- Oh não!
- Oh sim. Estava grávida e, naturalmente, correu para contar a Zac esperando que casasse com ela imediatamente. Em vez disso, ele foi pedir socorro ao pai e George Smith disse calmamente a Ashley para ela fazer um aborto. Disse isso com aquela famosa frieza, e também garantiu que Zac jamais casaria com ela. Você sabe como são essas coisas: minha irmã não estava na lista das jovens elegíveis para esposa do filho de George Smith. Em vez de enfrentar a situação, Ashley foi para casa e tomou uma dose excessiva de comprimidos. O que mais a magoou não foi a atitude de seu pai, mas o fato de Zac não ter levantado um dedo sequer a seu favor. Ele aceitou, covardemente, a decisão do pai.
- E o que aconteceu com ela? - perguntou Demetria, ansiosa e revoltada.
- Naturalmente, perdeu o bebê. Depois disso, ficou doente por muito tempo. Quando se restabeleceu, procurou emprego em outra parte. Eu fiz o mesmo, depois de dizer a seu pai o que pensava dele e de seu precioso filho.
- Foi por isso que você foi embora da firma?
Ele concordou, sombrio.
- Há tempos, tinha feito planos para me restabelecer por conta própria, mas o caso de Ashley precipitou tudo. Eu estava tão revoltado que tive vontade de matar seu pai na noite em que fui falar com ele depois de ter visto em que estado estava minha irmã. Ela parecia um cadáver...e era tão jovem! Se tivesse me contado antes, eu teria movido céus e terras para obrigar Zac a casar.
- Ela não teria desejado isso. - disse Demetria, muito séria.
- Não. De fato, foi o que me disse. Preferia se jogar num rio a forçar Zac a casar contra a vontade.
- Sinto muitíssimo. - murmurou Demetria. Se lembrando de Selena, Demetria perguntou: - E a Selena? O que teve ela a ver?
- A mãe da Selena foi como uma segunda mãe para mim e para a Ashley. A Selena e a Ashley eram as melhores amigas na altura. Depois de a Ashley descobrir que estava grávida, o seu pai teve medo que Selena soubesse disso e ficasse contra ele e Zac, e tratou de acabar com a amizade entre elas...tratou de colocar a Selena contra mim. Com isso, a minha irmã não aguentou. Ele inventou bem uma história para que Selena acreditasse. Como eu namorava com ela na altura foi mais fácil para ele.
- Gostaria de ter sabido disso na ocasião. Nem sei o que dizer.
Joe sacudiu a cabeça.
- No fim de contas, até que foi melhor para ela. Acabou casando com um bom rapaz e teve dois filhos lindos. Mas eu nunca esqueci o que os Smith fizeram a ela e prometi a mim mesmo que um dia tiraria a desforra. Trabalhei como um escravo durante anos para acabar com o seu pai e consegui chegar a uma situação que me permite alcançar os meus propósitos.
Demetria não podia condená-lo depois de ter ouvido aquela história.
- Foi então que conheci você.
Ela estremeceu e olhou para ele.
- Que droga! - Joe continuou, numa voz sofrida - Já disse a mim mesmo milhares de vezes para não ser idiota. Você é uma Smith e não posso ser tão louco de sentir o que sinto por alguém que tenha esse maldito sobrenome! Faz uma semana que não consigo dormir.
Demetria apertou as mãos com tanta força que chegaram a doer e os nós dos dedos ficaram brancos como cera. Tentou controlar a respiração mas sentia-se sufocar.
- Não posso amar você - disse Joe com desespero.
Pronto.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
Obrigada pelo comentário, Amanda.
Esta parte do capítulo teve a ajuda da minha irmã, Diana. É fácil perceberem qual é a parte em que ela ajudou! Enfim...espero que gostem.
Este é o fim do mistério e o fim da história quase.
Anteriormente:
- Sente, pelo amor de Deus! - os olhos pretos dele estavam furiosos. Ela conhecia bem esse olhar.
Demetria ia começar a discutir mas sentiu-se invadida pela expressão dele. Sentou no sofá. Joe ficou em pé, de frente a ela.
- Vou começar do principio...
...
- Vou começar desde o principio - disse ele - É a história da minha irmã. Ela tinha dezoito anos quando conseguiu um emprego na firma Smith. Na verdade, fui eu quem conseguiu para ela. Nós somos sozinhos no mundo. Nossos pais morreram há muitos anos. Ashley era a única pessoa com quem me importava, por isso preferi que ficasse sob minhas vistas. Era muito bonita e, como conheço bem os homens, queria preservá-la, mantendo-a junto a mim, também no trabalho. Zac e eu éramos amigos naquele tempo e costumávamos sair juntos. Tínhamos alguns interesses comuns. Confiei nele. Nunca me passou pela cabeça que, justamente Zac, ia causar algum mal a Ashley. Ele não era tipo para isso.
Demetria ficou ouvindo, de cabeça baixa, olhando para as mãos e começando a gelar por dentro. Sua mente estava se antecipando à narrativa de Joe e não gostava do que imaginava.
- Querendo ser justo com ele, devo dizer que Zac estava sinceramente apaixonado, na época. E Ashley era louca por ele. Lembro que tinha apenas dezoito anos e Zac, aos olhos dela, parecia um homem vivido, um homem da sociedade. Ele era o filho do patrão e não era de se jogar fora. Ele a levou a passear num carro topo de gama e gastou rios de dinheiro para impressioná-la. Ashley sentia-se dona do mundo.
- Acho que você não devia me contar essas coisas. - murmurou Demetria.
- Mas eu preciso ir até ao fim. Não há muito mais o que contar, a não ser que Ashley tentou o suicídio e foi parar num hospital em estado de coma.
Demetria ficou chocada.
- Oh não!
- Oh sim. Estava grávida e, naturalmente, correu para contar a Zac esperando que casasse com ela imediatamente. Em vez disso, ele foi pedir socorro ao pai e George Smith disse calmamente a Ashley para ela fazer um aborto. Disse isso com aquela famosa frieza, e também garantiu que Zac jamais casaria com ela. Você sabe como são essas coisas: minha irmã não estava na lista das jovens elegíveis para esposa do filho de George Smith. Em vez de enfrentar a situação, Ashley foi para casa e tomou uma dose excessiva de comprimidos. O que mais a magoou não foi a atitude de seu pai, mas o fato de Zac não ter levantado um dedo sequer a seu favor. Ele aceitou, covardemente, a decisão do pai.
- E o que aconteceu com ela? - perguntou Demetria, ansiosa e revoltada.
- Naturalmente, perdeu o bebê. Depois disso, ficou doente por muito tempo. Quando se restabeleceu, procurou emprego em outra parte. Eu fiz o mesmo, depois de dizer a seu pai o que pensava dele e de seu precioso filho.
- Foi por isso que você foi embora da firma?
Ele concordou, sombrio.
- Há tempos, tinha feito planos para me restabelecer por conta própria, mas o caso de Ashley precipitou tudo. Eu estava tão revoltado que tive vontade de matar seu pai na noite em que fui falar com ele depois de ter visto em que estado estava minha irmã. Ela parecia um cadáver...e era tão jovem! Se tivesse me contado antes, eu teria movido céus e terras para obrigar Zac a casar.
- Ela não teria desejado isso. - disse Demetria, muito séria.
- Não. De fato, foi o que me disse. Preferia se jogar num rio a forçar Zac a casar contra a vontade.
- Sinto muitíssimo. - murmurou Demetria. Se lembrando de Selena, Demetria perguntou: - E a Selena? O que teve ela a ver?
- A mãe da Selena foi como uma segunda mãe para mim e para a Ashley. A Selena e a Ashley eram as melhores amigas na altura. Depois de a Ashley descobrir que estava grávida, o seu pai teve medo que Selena soubesse disso e ficasse contra ele e Zac, e tratou de acabar com a amizade entre elas...tratou de colocar a Selena contra mim. Com isso, a minha irmã não aguentou. Ele inventou bem uma história para que Selena acreditasse. Como eu namorava com ela na altura foi mais fácil para ele.
- Gostaria de ter sabido disso na ocasião. Nem sei o que dizer.
Joe sacudiu a cabeça.
- No fim de contas, até que foi melhor para ela. Acabou casando com um bom rapaz e teve dois filhos lindos. Mas eu nunca esqueci o que os Smith fizeram a ela e prometi a mim mesmo que um dia tiraria a desforra. Trabalhei como um escravo durante anos para acabar com o seu pai e consegui chegar a uma situação que me permite alcançar os meus propósitos.
Demetria não podia condená-lo depois de ter ouvido aquela história.
- Foi então que conheci você.
Ela estremeceu e olhou para ele.
- Que droga! - Joe continuou, numa voz sofrida - Já disse a mim mesmo milhares de vezes para não ser idiota. Você é uma Smith e não posso ser tão louco de sentir o que sinto por alguém que tenha esse maldito sobrenome! Faz uma semana que não consigo dormir.
Demetria apertou as mãos com tanta força que chegaram a doer e os nós dos dedos ficaram brancos como cera. Tentou controlar a respiração mas sentia-se sufocar.
- Não posso amar você - disse Joe com desespero.
Pronto.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Capitulo 10 - Parte 1
Olá a todos!
Obrigada pelos comentários Amanda e Nanda Carol.
Esta história está muito perto de terminar. Logo vão saber o mistério.
Selena voltou a casa da amiga Miley. Miley contou a Selena que estava namorando Liam.
- Parabéns Miles!
- Ele é um homem espetacular. Entendeu os meus problemas.
Selena sorriu.
- Sabe que o Joe vai colocar o David na prisão?
- Já soube. E a menina vai ter que me explicar uma coisa. Você voltou a falar com a irmã do Joe?
- Sim. Estou muito feliz. Mas - ficou triste por um breve momento - Se ainda fosse amiga da Demi, estava 100% feliz.
- A Demi irá pedir desculpas, tenho a certeza.
- Espero que tenha razão.
- E como estão as coisas com o Nick?
- Não estão. Nunca mais conversámos.
- Que pena!
- Não tenha pena, Miles, fui eu que quis assim.
- Você foi uma idiota, desculpa te dizer mas é o que eu acho. Você soube que o Nick te ama, sabe como o Nick é e mesmo assim quer distância dele? Não entendo.
- Tenho medo que me magoe.
- O Nick é um doce de homem e não sou a única a dizer isso.
- Vamos parar com essa conversa! - exclamou Selena.
- Tudo bem. Vamos falar da Camilla, então. - disse Miley se sentando no sofá.
- Você sabe que eu não gosto dela. Vou tomar um banho, posso? Essa conversa não vai levar a lado algum.
Miley sorriu como se afirmasse. Esperou que Selena fosse tomar banho para ligar a Nick.
- Nick, venha cá a casa. Eu vou ter com o Liam. Me prometa que vai resolver as coisas com a Selena.
- Obrigado Miles.
Miley terminou a chamada e saiu de casa.
Demetria despediu-se dos outros depois do almoço e voltou para o apartamento, que agora lhe parecia tranquilo e repousante.
Antes de começar a trabalhar, ligou para o hospital e foi informada de que o pai ainda estava sob efeito da anestesia.
Desligou e começou a trabalhar no livro de Liam. Tinha a impressão de estar trabalhando nele há anos. Quanto antes terminasse, melhor.
...
Eram sete da tarde, o céu começou a ficar nublado, anunciando chuva. Demetria foi até à janela e ficou olhando para a rua, perdida em pensamentos.
Quanto a campainha da porta tocou, pulou de susto. Olhou para o relógio. Alguma má noticia sobre o pai? Correu para abrir esperando encontrar Zachary ou Tom. Mas era Joe, pálido e sério.
- Oh!
Não soube mais o que dizer. Ficou olhando para ele.
- Preciso falar com você.
Ela se refez do susto e respondeu, secamente:
- Pois eu não quero falar com você.
- Não me interessa. Vai ter que me ouvir, quer queira, quer não.
A sua voz estava instável.
Demetria começou a fechar a porta com as mãos tremendo, mas Joe empurrou-a e forçou passagem.
- Saia! - ela gritou tentando controlar o tremor, que agora tomava o seu corpo.
- Não sairei enquanto não disser tudo o que tenho a dizer.
Avançou para dentro de casa, até à sala de estar e ela o seguiu, irritada.
- Queria ter contado há mais tempo mas não podia fazer isso sem permissão. Não podia quebrar a promessa que fiz a alguém para nunca mais tocar no assunto.
- Se é algum segredo, talvez seja melhor não me dizer nada. Você nem devia estar aqui. Sim, você agora já sabe, meu pai está muito doente e sei que está fazendo o possível para acabar de vez com ele. Não quero você aqui!
- Só me escute. Sente.
- Olhe aqui, seu...
- Sente, pelo amor de Deus! - os olhos pretos dele estavam furiosos. Ela conhecia bem esse olhar.
Demetria ia começar a discutir mas sentiu-se invadida pela expressão dele. Sentou no sofá. Joe ficou em pé, de frente a ela.
- Vou começar do principio.
Pronto.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
Obrigada pelos comentários Amanda e Nanda Carol.
Esta história está muito perto de terminar. Logo vão saber o mistério.
Selena voltou a casa da amiga Miley. Miley contou a Selena que estava namorando Liam.
- Parabéns Miles!
- Ele é um homem espetacular. Entendeu os meus problemas.
Selena sorriu.
- Sabe que o Joe vai colocar o David na prisão?
- Já soube. E a menina vai ter que me explicar uma coisa. Você voltou a falar com a irmã do Joe?
- Sim. Estou muito feliz. Mas - ficou triste por um breve momento - Se ainda fosse amiga da Demi, estava 100% feliz.
- A Demi irá pedir desculpas, tenho a certeza.
- Espero que tenha razão.
- E como estão as coisas com o Nick?
- Não estão. Nunca mais conversámos.
- Que pena!
- Não tenha pena, Miles, fui eu que quis assim.
- Você foi uma idiota, desculpa te dizer mas é o que eu acho. Você soube que o Nick te ama, sabe como o Nick é e mesmo assim quer distância dele? Não entendo.
- Tenho medo que me magoe.
- O Nick é um doce de homem e não sou a única a dizer isso.
- Vamos parar com essa conversa! - exclamou Selena.
- Tudo bem. Vamos falar da Camilla, então. - disse Miley se sentando no sofá.
- Você sabe que eu não gosto dela. Vou tomar um banho, posso? Essa conversa não vai levar a lado algum.
Miley sorriu como se afirmasse. Esperou que Selena fosse tomar banho para ligar a Nick.
- Nick, venha cá a casa. Eu vou ter com o Liam. Me prometa que vai resolver as coisas com a Selena.
- Obrigado Miles.
Miley terminou a chamada e saiu de casa.
Demetria despediu-se dos outros depois do almoço e voltou para o apartamento, que agora lhe parecia tranquilo e repousante.
Antes de começar a trabalhar, ligou para o hospital e foi informada de que o pai ainda estava sob efeito da anestesia.
Desligou e começou a trabalhar no livro de Liam. Tinha a impressão de estar trabalhando nele há anos. Quanto antes terminasse, melhor.
...
Eram sete da tarde, o céu começou a ficar nublado, anunciando chuva. Demetria foi até à janela e ficou olhando para a rua, perdida em pensamentos.
Quanto a campainha da porta tocou, pulou de susto. Olhou para o relógio. Alguma má noticia sobre o pai? Correu para abrir esperando encontrar Zachary ou Tom. Mas era Joe, pálido e sério.
- Oh!
Não soube mais o que dizer. Ficou olhando para ele.
- Preciso falar com você.
Ela se refez do susto e respondeu, secamente:
- Pois eu não quero falar com você.
- Não me interessa. Vai ter que me ouvir, quer queira, quer não.
A sua voz estava instável.
Demetria começou a fechar a porta com as mãos tremendo, mas Joe empurrou-a e forçou passagem.
- Saia! - ela gritou tentando controlar o tremor, que agora tomava o seu corpo.
- Não sairei enquanto não disser tudo o que tenho a dizer.
Avançou para dentro de casa, até à sala de estar e ela o seguiu, irritada.
- Queria ter contado há mais tempo mas não podia fazer isso sem permissão. Não podia quebrar a promessa que fiz a alguém para nunca mais tocar no assunto.
- Se é algum segredo, talvez seja melhor não me dizer nada. Você nem devia estar aqui. Sim, você agora já sabe, meu pai está muito doente e sei que está fazendo o possível para acabar de vez com ele. Não quero você aqui!
- Só me escute. Sente.
- Olhe aqui, seu...
- Sente, pelo amor de Deus! - os olhos pretos dele estavam furiosos. Ela conhecia bem esse olhar.
Demetria ia começar a discutir mas sentiu-se invadida pela expressão dele. Sentou no sofá. Joe ficou em pé, de frente a ela.
- Vou começar do principio.
Pronto.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
domingo, 1 de setembro de 2013
Capítulo 9 - Parte 7
Olá a todos!
Obrigada pelo comentário e por divulgar o blog Amanda. Comento o seu blog amanhã.
Anteriormente:
- Os preços estabilizaram?
Ele a olhou, desconfiado, e disse:
- Tom deve ter-lhe contado tudo, não é mesmo? Papai vai ficar uma fera. Mas como eu poderia saber? Ele não quis se abrir comigo. Imagine que contou tudo para a secretária e para mim não. Não pode nem me culpar, mas adivinhe se não vai fazer isso. Não é justo. Como eu podia imaginar que Sterling ia abrir o bico?
...
- O que é que você e a diretoria estão fazendo? - perguntou Demetria.
Zachary suspirou profundamente.
- Estamos esperando para ver o que acontece. Entramos em contato com os grandes para os tranquilizar, mas a maioria já tinha vendido suas cotas.
- Para Joe Harris?
Zachary ficou roxo.
- Sim - murmurou - Ainda não sabemos qual foi o montante de ações que ele comprou, mas papai não vai gostar nada disso.
Todos tomaram lugar numa das mesas do restaurante e a atmosfera era um misto de apreensão e alivio.
George Smith tinha superado a operação mas, na hora em que saísse do hospital e voltasse ao trabalho, caíria de unhas e dentes sobre o filho. Tom olhou para Zachary.
- Você acha que ajudaria se eu falasse pessoalmente com seu pai, antes que alguém o faça?
- Acho que nada vai adiantar. - disse Zachary com cara de condenado - Ele vai me arrancar a pele!
- Você é um idiota! Bem feito para você. - disse Camilla sem a mínima piedade do irmão.
- Obrigado pelo consolo.
Zachary afundou na cadeira e os seus olhos percorreram o salão do restaurante, parando em algo ou alguém. Demetria viu onde o irmão olhava com tanta atenção. Era Joe. O choque fez com que ela tivesse uma espécie de soluço. Rapidamente desviou os olhos. Mesmo assim, deu tempo para ver que ele estava acompanhado por uma mulher e sentiu uma pontada de ciúme. Nunca tinha visto a mulher. Era magra, loira, pele clara. Tornou a olhar de relance. Dessa vez, pôde reparar que ela tinha a mão apoiada no braço de Joe, sorrindo-lhe de um jeito que denunciava um relacionamento mais íntimo. Camilla não os viu. naquele momento estava falando com Tom sobre apartamentos.
- Quero morar em Londres e um apartamento é mais fácil de conservar do que uma casa.
- Mas Cam... - começou o noivo.
Ela não o deixou falar.
- Não adianta que não vou morar com a sua mãe nem morta! Não dá certo morar com parentes. Você não acha Demi?
- Não me meta nisso!
- Sabe que tenho razão. Todos sabem que esse negócio de morar com a sogra só dá briga. Quero ter meu próprio lar!
- E porque não uma casa? - perguntou Tom cabisbaixo.
- Gosto de apartamentos. São muito mais práticos. - Camilla passou os dedos pelos cabelos.
Os ombros de Tom encolheram. Demetria teve pena mas ele havia se mostrado tão ansioso para casar com Camilla, que tinha feito a própria cama, literalmente falando. Agora teria que deitar nela.
Camilla estava determinada em vencer a luta contra a mãe de Tom.Toda a vez que se mencionava a mãe dele, ela fazia careta.
Demetria estremeceu ao pensar no futuro de Tom, suportando aquelas duas mulheres sempre se atacando. Não deu grande importância à conversa durante o almoço. A única coisa que lhe prendia a atenção era Joe e a sua companheira de mesa. Não os olhava diretamente mas, o tempo todo, sentia a presença dos dois e, mesmo de olhos baixos, podia perceber cada movimento que faziam e captar cada sorriso que a mulher dava a Joe.
Notou também uma certa gravidade na conversa. Joe não sorria. Era ele quem mais falava, inclinado para a moça. Por várias vezes, ela estendeu a mão para tocar-lhe no braço.
Demetria deu um jeito de analisar a outra, desde o vestido até aos brincos. Tinha que reconhecer seu bom gosto. Mas detestou-a.
Percebeu quando ambos se levantaram, prontos para sair.
Camilla deu um ligeiro suspiro.
- Olhe lá, Joe! Joe! Ei, Joe!
"Oh Deus!" - pensou Demetria, amargurada. "Essa desmiolada precisava fazer isso?".
Camilla estava acenando para ele. Demetria rezou para que Joe não lhe desse atenção. Não aguentaria ter aquela mulher a seu lado. Ouviu Joe cumprimentar, friamente.
- Como vai, Camilla?
A voz parecia vir de longe e foi com alívio que Demetria o viu afastar-se.
- Ora, francamente - reclamou Camilla, aborrecida - Ele bem que podia ter vindo até aqui. Quem era aquela que estava com ele? Não é nenhuma maravilha, não acha?
Demetria respirou fundo. Por um instante, imaginou que Joe iria até à mesa deles e sentiu-se morrer diante da possibilidade. Agora, sentia-se morrer por ele não ter se aproximado e saído.
- Café, senhor?
O garçom tinha parado ao lado de Zachary, que pareceu assustar-se com a sua presença.
- Oh sim, obrigado.
Demetria olhou para a figura patética do irmão. Coitado. A vida tinha sido ingrata com ele. Não era culpado de não herdar a mente fria e calculista do pai.
Sorriu para ele.
- Vamos lá, rapaz. Não vai acontecer nada!
- Já aconteceu. - disse Zachary com um fio de voz.
Pronto.
Beijos.
Obrigada pelo comentário e por divulgar o blog Amanda. Comento o seu blog amanhã.
Anteriormente:
- Os preços estabilizaram?
Ele a olhou, desconfiado, e disse:
- Tom deve ter-lhe contado tudo, não é mesmo? Papai vai ficar uma fera. Mas como eu poderia saber? Ele não quis se abrir comigo. Imagine que contou tudo para a secretária e para mim não. Não pode nem me culpar, mas adivinhe se não vai fazer isso. Não é justo. Como eu podia imaginar que Sterling ia abrir o bico?
...
- O que é que você e a diretoria estão fazendo? - perguntou Demetria.
Zachary suspirou profundamente.
- Estamos esperando para ver o que acontece. Entramos em contato com os grandes para os tranquilizar, mas a maioria já tinha vendido suas cotas.
- Para Joe Harris?
Zachary ficou roxo.
- Sim - murmurou - Ainda não sabemos qual foi o montante de ações que ele comprou, mas papai não vai gostar nada disso.
Todos tomaram lugar numa das mesas do restaurante e a atmosfera era um misto de apreensão e alivio.
George Smith tinha superado a operação mas, na hora em que saísse do hospital e voltasse ao trabalho, caíria de unhas e dentes sobre o filho. Tom olhou para Zachary.
- Você acha que ajudaria se eu falasse pessoalmente com seu pai, antes que alguém o faça?
- Acho que nada vai adiantar. - disse Zachary com cara de condenado - Ele vai me arrancar a pele!
- Você é um idiota! Bem feito para você. - disse Camilla sem a mínima piedade do irmão.
- Obrigado pelo consolo.
Zachary afundou na cadeira e os seus olhos percorreram o salão do restaurante, parando em algo ou alguém. Demetria viu onde o irmão olhava com tanta atenção. Era Joe. O choque fez com que ela tivesse uma espécie de soluço. Rapidamente desviou os olhos. Mesmo assim, deu tempo para ver que ele estava acompanhado por uma mulher e sentiu uma pontada de ciúme. Nunca tinha visto a mulher. Era magra, loira, pele clara. Tornou a olhar de relance. Dessa vez, pôde reparar que ela tinha a mão apoiada no braço de Joe, sorrindo-lhe de um jeito que denunciava um relacionamento mais íntimo. Camilla não os viu. naquele momento estava falando com Tom sobre apartamentos.
- Quero morar em Londres e um apartamento é mais fácil de conservar do que uma casa.
- Mas Cam... - começou o noivo.
Ela não o deixou falar.
- Não adianta que não vou morar com a sua mãe nem morta! Não dá certo morar com parentes. Você não acha Demi?
- Não me meta nisso!
- Sabe que tenho razão. Todos sabem que esse negócio de morar com a sogra só dá briga. Quero ter meu próprio lar!
- E porque não uma casa? - perguntou Tom cabisbaixo.
- Gosto de apartamentos. São muito mais práticos. - Camilla passou os dedos pelos cabelos.
Os ombros de Tom encolheram. Demetria teve pena mas ele havia se mostrado tão ansioso para casar com Camilla, que tinha feito a própria cama, literalmente falando. Agora teria que deitar nela.
Camilla estava determinada em vencer a luta contra a mãe de Tom.Toda a vez que se mencionava a mãe dele, ela fazia careta.
Demetria estremeceu ao pensar no futuro de Tom, suportando aquelas duas mulheres sempre se atacando. Não deu grande importância à conversa durante o almoço. A única coisa que lhe prendia a atenção era Joe e a sua companheira de mesa. Não os olhava diretamente mas, o tempo todo, sentia a presença dos dois e, mesmo de olhos baixos, podia perceber cada movimento que faziam e captar cada sorriso que a mulher dava a Joe.
Notou também uma certa gravidade na conversa. Joe não sorria. Era ele quem mais falava, inclinado para a moça. Por várias vezes, ela estendeu a mão para tocar-lhe no braço.
Demetria deu um jeito de analisar a outra, desde o vestido até aos brincos. Tinha que reconhecer seu bom gosto. Mas detestou-a.
Percebeu quando ambos se levantaram, prontos para sair.
Camilla deu um ligeiro suspiro.
- Olhe lá, Joe! Joe! Ei, Joe!
"Oh Deus!" - pensou Demetria, amargurada. "Essa desmiolada precisava fazer isso?".
Camilla estava acenando para ele. Demetria rezou para que Joe não lhe desse atenção. Não aguentaria ter aquela mulher a seu lado. Ouviu Joe cumprimentar, friamente.
- Como vai, Camilla?
A voz parecia vir de longe e foi com alívio que Demetria o viu afastar-se.
- Ora, francamente - reclamou Camilla, aborrecida - Ele bem que podia ter vindo até aqui. Quem era aquela que estava com ele? Não é nenhuma maravilha, não acha?
Demetria respirou fundo. Por um instante, imaginou que Joe iria até à mesa deles e sentiu-se morrer diante da possibilidade. Agora, sentia-se morrer por ele não ter se aproximado e saído.
- Café, senhor?
O garçom tinha parado ao lado de Zachary, que pareceu assustar-se com a sua presença.
- Oh sim, obrigado.
Demetria olhou para a figura patética do irmão. Coitado. A vida tinha sido ingrata com ele. Não era culpado de não herdar a mente fria e calculista do pai.
Sorriu para ele.
- Vamos lá, rapaz. Não vai acontecer nada!
- Já aconteceu. - disse Zachary com um fio de voz.
Pronto.
Beijos.
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