Capítulo 5 - Parte 6

Olá a todos!
Obrigada pelo comentário, Amanda. Tem razão nisso mas a Selena é esquizofrénica. A Vanessa por um lado quer proteger a prima. O Joe é o único personagem que gosta?! Estou surpresa! Quando tiver uma ideia de quem seja o vilão, avisa.

Anteriormente:
"- Vai se esforçar para ter uma garota que está doente? - Vanessa riu - Pare com esse teatro, Joe! Sei que você não quer a minha prima.
- Engane-se. - disse ele se afastando dela, indo até o seu quarto, mas, antes de sair da sala vira para ela e diz: - A empregada lhe leva de volta à porta. Boa noite, Vanessa."

Na manhã seguinte, Vanessa passou por Verona para ver como iam as obras. Depois foi de carro até ao mercado, fazer algumas compras. À noite, telefonou para Londres e falou com Sam. Depois de contar sobre as obras e de continuar a viver na pensão, acrescentou:
- Vou viver comendo cereais e frutas...Mas será divertido. Sinto-me como se estivesse acampando.
- Meu Deus, você deve estar louca! Nessa, por favor, volte para Londres. Sinto muito a sua falta.
- Não posso voltar agora, Sam. Ainda tenho muitas coisas para fazer aqui. Não se preocupe, se eu precisar de você aviso sem falta.
- E me diga, como está a sua prima?
- A Camilla?
- O quê? Que Camilla?
Vanessa abanou a cabeça. Ela não parava de pensar que Camilla estava morrendo.
- Desculpe, Sam. Tive ontem um dia complicado. Fui ver a minha prima Camilla. A Camilla Watson, sabe? Ela não anda muito bem. Pressinto que ela esteja morrendo.
- Morrendo? Porquê?
- Não sei. O Zachary é um homem cruel. Ela não sai mais de casa e esse casamento está a matando.
- Mas não foi ela que quis casar com ele? Então, está apenas colhendo o que causou. - Sam estava frio. Vanessa se admirou por isso. Sam era tão simpático e romântico.
- Pois, talvez tenha razão. Te ligo em breve, Sam.
De volta a Verona, Vanessa estacionou o carro e entrou dentro da casa. Quando acendeu a luz, alguma coisa atravessou o quarto correndo. Ela gritou. Tinha sido um rato, um rato grande e preto, que fizera tremer horrorizada.
Logo de seguida, ela ouviu passos de alguém se aproximando pela porta da frente, e virou-se, nervosa e branca, para tentar enfrentar a pessoa.
Zac apareceu na casa com uma arma na mão. Ele olhou em redor, atento, depois encarou Vanessa.
- Ouvi você gritar. O que aconteceu?
Vanessa teve dificuldade em responder. Os lábios tremiam. Devagar, sussurrou:
- Um rato...
- Um rato? - ele riu - Meu Deus, mulher! Você perdeu a fibra com a boa vida da cidade grande. Não tem vergonha de estar com medo de um rato?
- Saia da minha casa, Zac! Vamos, saia!
- Mandei você embora de manhã e você me manda embora à noite. Parece justo, não é? - disse Zac, irónico - Mas será que você quer mesmo que eu vá embora, Vanessa? - Seus olhos azuis faiscavam - Não prefere que eu fique mais um pouco? Não se sente sozinha? É solitário e frio aqui. Posso ser uma boa companhia. Sei aquecer e dar segurança...
- Primeiro encontrei um rato de quatro patas, agora encontro outro de duas - disse ela - Prefiro ficar só do que mal acompanhada. Você pode deixar essa arma aqui. Preciso mesmo de me proteger contra os animais selvagens da região.
- Será que você sabe usar uma pistola?
Vanessa estendeu a mão. Ele foi para trás dela e abraçou-a por trás com a pistola numa das mãos.
- Mostre - sussurrou ele no ouvido dela.
- Fique na minha frente que vou mostrar como se atira - ameaçou ela.
- Ora, não vê que estou atrás de você de propósito? - ele riu baixinho - Não confio em você.
Ele ajudou Vanessa a erguer a arma, observando-a como segurava a arma.
- Que tal, Zac?
- Vamos lá fora. Você pode tentar atirar numa coruja.
- Gosto das corujas! - protestou ela.
- Vamos. - insistiu ele.
Os dois saíram da casa. Ela perguntou friamente:
- O que está fazendo aqui, Zac? Não quero estranhos no meu parque.
- Você não vai notar a minha presença de noite.
- Bem, isso pelo menos é um alivio.
Uma coruja voou. Vanessa viu a ave e ergueu a arma para apertar o gatilho. A coruja gritou e uma pena flutuou ao vento.
- Nada mal. - disse Zac, admirado - Mas é melhor não deixar a arma por aqui. Você pode manter a promessa e me dar um tiro da próxima vez.
- Acho melhor você não aparecer mais. - respondeu ela, séria.
Ele parou, olhando para ela de frente, com o luar prateando os seus olhos azuis. A sua voz soou terna e emocionada.
- Você voltou muito bonita, Nessa. Como era o seu marido?
- Era gentil, educado e atencioso...
- Coitado. - comentou ele, amargo.
- Porque diz isso?
- Um homem velho com uma mulher jovem e tão bonita...Ele só podia mesmo ser atencioso, educado e gentil.
- Eu amava Terrence!
- Amava o dinheiro dele.
- Amava ele.
Zac tentou abraçá-la. Mas Vanessa levantou a arma e encostou no peito dele.
- Não chegue mais perto, Zac.
- Pode atirar, não me importo. - disse ele, rouco.

Termina aqui.
O Sam sendo grosso no celular/telemóvel. Não é de estranhar? Será que ele sabe de algo? As pessoas nessa história têm muita coisa que sabem e que escondem, começando pelo Joe. Será que o Sam é apenas o assessor financeiro da Vanessa, que a conheceu nos Estados Unidos, na mesma época que conheceu o ex marido Terrence? Será que conhece mais alguém da família da Vanessa?
Estão prestes a ver uma versão do que realmente aconteceu no passado do triângulo amoroso Camilla/Zac/Vanessa. Se é verdade ou não, vocês é que têm que pensar!

Beijos.