segunda-feira, 25 de junho de 2018

Desafio World Cup Literário - Resultados Fase 2

Olá a todos!
Decidi fazer da mesma forma que a Diana, a criadora do desafio, porém sem colocar nada em negrito. Vou deixar as minhas apostas como estão.


Fase 2:
19/06: Rússia - Egito (A).
20/06: Portugal - Marrocos (B); Uruguai - Arábia Saudita (A); Irão (Irã) - Espanha (B).
21/06: Dinamarca - Austrália (C); França - Peru (C); Argentina - Croácia (D).
22/06: Brasil - Costa Rica (E); Nigéria - Islândia (D); Sérvia - Suíça (E).
23/06: Bélgica - Tunísia (G); Coreia do Sul - México (F); Alemanha - Suécia (F).
24/06: Inglaterra - Panamá G); Japão - Senegal (H); Polónia - Colômbia (H).

Fiquei com 10 livros Nacionais (Portugueses) e 5 livros Estrangeiros.

Empates: Escolhi só livros estrangeiros para o número ser semelhante entre portugueses e estrangeiros.

Apostas:
19/06: Rússia (Venceu 3-1)
Livro Nacional


Nome: Sermão de Santo António aos Peixes
Autor: Padre António Vieira
Ano: 1682
Número de páginas: 40

Opinião: Mesmo tendo lido na escola, gostei.

20/06: Portugal (Empatou)
- Sem livro

20/06: Uruguai (Venceu 1-0)
Livro Nacional


Nome: Memorial do Convento
Autor: José Saramago
Ano: 1982
Número de páginas: 402
Sinopse: «Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.»

Opinião: Adoro este livro. Todos os personagens eram muito interessantes e sobre o autor nem apresentação precisa.

20/06: Espanha (Venceu 1-0)
Livro Nacional


Nome: Amor de Perdição
Autor: Camilo Castelo Branco
Ano: 1862
Número de páginas: 145
Sinopse: Nesta obra, misto de poema, de novela e de tragédia, Camilo atinge a maturidade artística.
É uma obra equilibrada, com enredo conciso, sem episódios dispersivos, sem um número excessivo de personagens, quase sem considerações do autor, com uma linguagem adequada, substancialmente romântica, na correspondência trocada entre Simão e Teresa, mas saborosamente popular em João da Cruz, franca, viva, cheia de conceitos populares, e, por outro lado, intencionalmente irónica, caricatural, entre as freiras do convento, a anunciar já o escritor de transição para o realismo.

Opinião: É um clássico que eu amo, uma tragédia linda (se é que há tragédias lindas!).

21/06: Austrália (Empatou)
Escolha de livro Estrangeiro


Nome: A Pedra Abençoada
Autora: Barbara Wood
Ano: 2009
Número de páginas: 456
Sinopse: «A Pedra Abençoada nasceu para lá das estrelas, há inúmeros anos-luz. Teve origem numa explosão cataclísmica de proporções estelares que inundou o espaço de fragmentos cósmicos. Tal como um navio brilhante, o pedaço ardente de massa celeste navegou através do mar sideral, rugindo e sibilando pela noite escura, enquanto se lançava para a sua destruição inevitável num planeta jovem e selvagem.»
Muitos séculos depois, Alta encontra o fragmento na planície africana. O seu destino mudará para sempre, tal como o destino das gerações futuras. De Israel dos tempos bíblicos à Roma Imperial, da Inglaterra Medieval à Alemanha do século XV, das Caraíbas do século XVIII ao Faroeste, a história desta pedra abençoada e a dos seus diferentes donos percorre a História da Humanidade.
Através de diversos episódios e eras, a autora explora as traições e as obsessões do coração do homem e descreve uma busca pela essência humana.

Opinião: Não gostei do livro e por isso o coloco aqui, foi um dos livros que comecei a ler pela sua linda capa e não gostei. A escritora escreve muito bem mas o género do livro ou a forma como escreveu realmente não me cativou.

21/06: França (Venceu 1-0)
Livro Nacional


Nome: Felizmente Há Luar!
Autor: Luís de Sttau Monteiro
Ano: 1961
Número de páginas: 140
Sinopse: Denunciando a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo, a peça Felizmente Há Luar!, publicada em 1961, no mesmo ano de Angústia para o Jantar, esteve proibida pela censura durante muitos anos. Só em 1978 foi pela primeira vez levada à cena, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.
Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim, o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta, num povo e num grupo. O livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (…) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. Eu sou um homem para quem só conta o espetáculo.
Estas são palavras proferidas por Sttau Monteiro e publicadas em Le théatre sous la contrainte, Atas do Colóquio Internacional realizado em Aix-en-Provence, em 4 e 5 de dezembro de 1985, publicadas pela Universidade de Provence, em 1988.
É com esta citação que o Professor José Oliveira Barata, autor de Para Compreender Felizmente Há Luar!, estudo publicado também por Areal Editores, ilustra o facto de o texto dramático constituir apenas um primeiro passo para fomentar, em quem ensina e em quem aprende, o gosto pelo Teatro, entendido como expressão cultural socialmente condividida.

Opinião: Tive que o ler na escola e sinceramente não sei dizer se gosto dele ou não.

21/06: Argentina (Perdeu 0-3)
Livro Estrangeiro


Nome: A Princesa de Cléves
Autora: Madame de Lafayette
Ano: 1678
Número de páginas: 208
Sinopse: Publicado anonimamente em 1678, "A Princesa de Clèves" tem como pano de fundo a vida na corte dos Valois, nos últimos anos de Henrique II, pelo que pode ser considerado também um romance histórico. Marca ainda a afirmação na literatura da relevância das mulheres na vida cultural do século XVII. A preocupação da verosimilhança psicológica e a construção rigorosa inscrevem "A Princesa de Clèves" na estética clássica da época e abrem caminho a uma forma de romance moderno centrado no estudo aprofundado das personagens.

Opinião: Gosto de romances históricos que sejam bem escritos, logo o género já me encanta. Depois a forma da escrita acho muito boa. Dá vontade de ler todo o livro no mesmo dia, para se saber toda a história.

22/06: Brasil (Venceu 2-0)
Livro Nacional



Nome: Frei Luís de Sousa
Autor: Almeida Garrett
Ano: 1844
Número de páginas: 120
Sinopse:  Drama representado pela primeira vez em 1843, publicado em 1844, é considerado a obra-prima do teatro romântico e uma das obras-primas da literatura portuguesa.
O enredo, inspirado na vida do escritor seiscentista Frei Luís de Sousa, de seu nome secular D. Manuel de Sousa Coutinho, tem como pano de fundo a resistência à dominação filipina.
Na célebre memória "Ao Conservatório Real" que acompanha a peça, Garrett critica o modo como na sua época se pretende fazer o drama, com um excesso de violência e de imoralidade, e alega ter desejado "excitar fortemente o terror e a piedade", usando de contenção e simplicidade.

Opinião: É uma história bonita e lê-se rápido.

22/06: Islândia (Perdeu 2-0)
Livro Estrangeiro


Nome: A História Secreta
Autora: Donna Tartt
Ano: 1992
Número de páginas: 704
Sinopse: Richard Papen deixa de boa vontade a sua Califórnia natal para seguir estudos na Universidade da Hampden, em Vermont. Fascinado por um estranho grupo de cinco estudantes, sofisticados, seguros e aparentemente inacessíveis, consegue integrar um curso de grego antigo dirigido pelo carismático Julian Morrow e assim aceder a um círculo fechado, envolvendo-se numa atmosfera tenebrosa e perversa onde se misturam erudição, helenismo, elistismo, amor da beleza e da violência. Mas quando descobre o segredo atroz que lhe escondem os amigos, a sua vida vai oscilar irremediavelmente. Uma história densa, perturbadora e arrepiante que combina a densidade psicológica dos personagens e o vigor poético de um texto clássico com uma trama complexa e um ritmo alucinante.

Opinião: A forma como a escritora narra toda a história é muito boa.

22/06: Sérvia (Perdeu 1-2)
Livro Estrangeiro


Nome: O Pequeno Amigo
Autora: Donna Tartt
Ano: 2002
Número de páginas: 736
Sinopse: Numa pequena cidade do Mississípi, Harriet cresce na sombra do seu irmão, encontrado enforcado numa árvore do jardim da sua própria casa, quando ela era ainda um bebé. O assassino nunca foi identificado, e a família nunca recuperou da tragédia. Harriet, ferozmente determinada, muito precoce para os seus doze anos, decide, num Verão, resolver o assassínio e reclamar vingança. O único aliado de Harriet nesta busca é o seu devoto amigo Hely. Mas o que em breve encontrarão nada tem a ver com brincadeiras de crianças: é obscuro, adulto e demasiado ameaçador.

Opinião: Pensei em uma coisa que se tornou totalmente diferente. Não esperava o final. Fui surpreendida pela positiva.

23/06: Bélgica (Venceu 5-2)
Livro Nacional


Nome: Livro do Desassossego
Autor: Bernardo Soares (Pseudónimo de Fernando Pessoa)
Ano: 1982
Número de páginas: 480
Sinopse: «O que temos aqui não é um livro mas a sua subversão e negação, o livro em potência, o livro em plena ruína, o livro-sonho, o livro-desespero, o anti-livro, além de qualquer literatura. O que temos nestas páginas é o génio de Pessoa no seu auge». 
Estas são palavras da INTRODUÇÃO à primeira edição do Livro do Desassossego publicado pela Assírio & Alvim, em 1998. Com o presente volume, vamos na décima edição desta maravilhosa e sui generis obra, agora enriquecida por alguns inéditos e, sobretudo, por dezenas de melhoramentos na leitura dos originais manuscritos, redigidos numa caligrafia notoriamente difícil de decifrar.
Esta nova edição também apresenta uma articulação aperfeiçoada de alguns trechos e inclui profusas notas que vêm esclarecer praticamente todas as referências literárias e históricas. Mantém-se, no entanto, o carácter essencialmente hesitante e fragmentário do Livro, realçando assim o que o autor chamou de «o devaneio e o desconexo lógico» da sua «expressão íntima».
Era, com efeito, o livro de um sonhador e para sonhadores. E era - vai sendo - muitas outras coisas para todos os que entram neste vasto e surpreendente universo escrito.

Opinião: Gosto muito do livro. Faz-nos pensar.

23/06: México (Venceu 1-2)
Livro Nacional


Nome: A Menina do Mar
Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen
Ano: 1958
Número de páginas: 33
Sinopse: A Menina do Mar é o primeiro conto de Sophia para a infância e foi editado, pela primeira vez, em 1958.
Tendo a praia como cenário, este conto revela-nos uma história de amizade entre um rapaz e a Menina do Mar. Cada um vive no seu mundo, o rapaz na terra e a menina no mar, mas a curiosidade de ambos leva-os a querer partilhar essas diferenças: a menina fica a saber o que é o amor, a saudade e a alegria; o rapaz aceita viver com ela no fundo do mar.

Opinião: É o meu livro favorito desta autora.

23/06: Alemanha (Venceu 2-1)
Livro Nacional


Nome: O Codex 632
Autor: José Rodrigues dos Santos
Ano: 2005
Número de páginas: 550
Sinopse: Baseado em documentos históricos genuínos, o novo romance de José Rodrigues dos Santos transporta-nos numa surpreendente viagem pelo tempo, uma aventura repleta de enigmas e mitos, segredos encobertos e pistas misteriosas, aparências enganadoras e factos silenciados, um autêntico jogo de espelhos onde a ilusão disfarça o real para dissimular a verdade. Uma obra admirável que não se consegue parar de ler!

Opinião: Um dos melhores escritores portugueses. Gosto muito do livro.

24/06: Inglaterra (Venceu 6-1)
Livro Nacional


Nome: Os Lusíadas
Autor: Luís de Camões
Ano: 1572
Número de páginas: 288
Sinopse: A ação central da obra é a viagem de Vasco da Gama para a Índia. Dela se serve o poeta para nos oferecer a visão épica de toda a História de Portugal até à sua época, ora sendo ele o narrador, ora transferindo essa tarefa para figuras da viagem. Para outras figuras - as míticas - transfere os discursos que projetam a ação no futuro em forma profética.
O Poema interpreta os anseios dos humanistas numa linha de continuidade das epopeias clássicas, cantando o triunfo do Homem contra as forças da Natureza, e do Homem que "deu novos mundos ao Mundo", iniciando assim um novo período da História.

Opinião: Li na escola. De todas as passagens a minha favorita é o do Adamastor.

24/06: Japão (Empatou 2-2)
Escolha de Livro Estrangeiro


Nome: A Metamorfose
Autor: Franz Kafka
Ano: 1915
Número de páginas: 80
Sinopse: "Quando Gregor Samsa despertou, certa manhã, de um sonho agitado viu que se transformara, durante o sono, numa espécie monstruosa de insecto."
É deste modo que Kafka inicia a história de Gregor Samsa, um sujeito que se viu "obrigado a tornar-se um caixeiro-viajante, que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente todas as despesas de casa.
Numa manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que se transformou num insecto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". A princípio, as suas preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose.
Depois, as preocupações passam para um estado mais psicológico e até mesmo sentimental. Gregor sente-se magoado pela repulsa dos pais perante a sua metamorfose. Apenas a irmã se digna a levar-lhe a alimentação, mas mesmo assim a repulsa e o medo também começam a se manifestar. A metamorfose de Gregor vai além da modificação física. É sobretudo uma alteração de comportamentos, atitudes, sentimentos e opiniões.

Opinião: É um livro muito pesado, mas eu gostei de ler.

24/06: Colômbia (0-3 - Venceu)
Livro Nacional



Nome: A Ilustre Casa de Ramires
Autor: Eça de Queirós
Ano: 1900
Número de páginas: 543
Sinopse: Nesta obra, Eça conta a história de Gonçalo Mendes Ramires, nas suas relações familiares, no seu convívio social, nos seus entusiasmos e nas suas inexplicáveis reações.
O romance desenrola-se em dois planos que caminham paralelamente. Num, feito de idealismo, projeta-se o tradicionalismo romântico: romance histórico; no outro, com o sentido do realista, perpassa a vida contemporânea da província. É evidente o contraste entre a nobreza dos feitos guerreiros do romance e a mesquinhez, bisbilhotice, da vida da província. O próprio estilo é diferente.

Opinião: Gostei muito deste livro.

Estão aqui os meus resultados da Fase 2.

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